quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ano novo, vida nova


O ano novo sempre inspira aquele desejo de mudar e de recomeçar. Infelizmente, a maioria das pessoas fica só na vontade.


É ano novo! Vamos aproveitar o embalo da virada para darmos uma virada em nossas vidas, e é claro, para melhor!


Todo ano que começa nos trás a sensação de que algo bom vai acontecer e que nossa vida poderá mudar para melhor, no entanto, é preciso tormarmos cuidado para não ficarmos somente na sensação de que algo "mágico" irá acontecer. Precisamos ter os pés no chão para irmos atrás de nossos ideais e não ficarmos esperando que algo maravilhoso caia do céu.


Nós somos os verdadeiros responsáveis pelos nossos projetos e a cada dia devemos pular um obstáculo para que ele se concretize.


O Reveillon não é somente uma data que marca a passagem de um ano para outro, o ano novo é como um divisor de aguas.


Vamos começar o ano com o pé direito e colocarmos em prática todos aqueles projetos que por algum motivo arquivamos ou não tivemos motivação para concretizá-los. Podemos fazer isso em qualquer época do ano, mas podemos pegar carona nessa data e gritarmos para o universo tudo aquilo que queremos e sentimos, para que assim a gente consiga realizar os nossos mais profundos desejos.


Todos nós desejamos algo, todos queremos alcançar uma meta que durante o ano que se foi não conseguimos. Seja parar de fumar, emagrecer, comprar um carro novo, arrumar um outro emprego, casar, enfim... O importante é que a gente consiga levar adiante nossos sonhos...e as nossas determinações para que o ano que se inicia não seja apenas fogo de palha...mas seja o marco inicial de um ano de SUCESSO.


Todos nós temos uma força que nos impulsiona a seguir em frente. Como meu amado Raulzito dizia "Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira....bailando no ar... queira...basta ser sincero e desejar profundo...você será capaz de sacudir o mundo..."


A vida funciona dessa forma. É muito simples, temos saúde, inteligência...Basta a gente se empenhar e cumprir o que prometemos, que aquela voz que canta, dança e gira irá nos ajudar a seguir uma trilha que nós levará a plenitude de todos os nossos mais secretos desejos.


Um bom ano a todos!!!
SUCESSO.

Luciane Chiodi

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Como foi o I Congresso do Second Life na Educação


Pessoal,

Gostaria de agradecer a presença dos meus amigos, leitores e alunos no I Congresso do Second Life na Educação. Com muita emoção, novamente agradeço a todos que estiveram lá e a todos os amigos que ajudaram na divulgação e que mandaram representantes para o Congresso. OBRIGADA!!!

Foi um evento muito descontraído e muito instrutivo. Nosso retorno foi muito positivo, tanto que estamos em negociação para realizar um capítulo em Portugal. Olha que chique!!! Mas nada disso teria sido possível sem a ajuda de cada um de vocês.

Para quem não acompanhou, o Capítulo São Paulo aconteceu no dia 01 de Dezembro de 2007, no Auditório da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo, que contou com participantes de 15 estados, fato que nos deixou orgulhosos e honrados e nos mostrou que estamos caminhando na direção certa.

No primeiro capítulo, anunciamos oficialmente o formato definitivo que marcará esse evento como um verdadeiro congresso, possibilitando até 144 horas de carga horária, possível graças à tecnologia de ensino à distância, ferramentas telepresenciais e eventos presenciais. Em breve estaremos lançando as informações para o "Próximo Capítulo Telepresencial", que ocorrerá em janeiro, também em um sábado à tarde, mas desta vez dentro do ambiente Second Life.

No primeiro capítulo focamos na apresentação das tecnologias e das novas possibilidades. Nos próximos capítulos e nos ambientes virtuais, vamos aprofundar as discussões sobre a tecnologia aplicada à Educação. Também estaremos confirmando a data e local do "Próximo Capítulo Presencial", que ocorrerá em março, no Rio de Janeiro.

A repercussão do capítulo São Paulo do Congresso foi muito positiva. Tanto que, além de avançarmos na negociação do Rio de Janeiro, tivemos outras propostas - mais uma instituição carioca e outras do Brasil Inteiro.

Estamos entusiasmados também com a possibilidade de concretizar e fechar o I Congresso em Portugal.

O que mais me anima é que a nossa divulgação foi toda viral. Não gastamos dinheiro com propaganda, usamos muito da criatividade e da vontade que todos tinhamos de que o evento acontecesse realmente.

Insisto em dizer mais uma vez OBRIGADA e deixo o canal aberto para críticas e sugestões!

Luciane Chiodi (Organizadora, Idealizadora e Diretora do I Congresso do Second Life na Educação)







quinta-feira, novembro 29, 2007

Profissão Blogueiro

Com a chamada Web 2.0 o internauta conheceu uma nova forma de navegar na internet, e com isso está conseguindo se libertar de muitas barreiras que os impediam de serem criativos e inovadores.

E essa comunicação simultânea não interferiu somente em pessoas como nós, mas está interferindo também no cotidiano de grandes empresas, que estão percebendo que podem usar da participação, da colaboração e da interatividade em seu próprio benefício.

Na Web 2.0 a arrogância fica de fora. As grandes sacadas são as grandes vedetes desse ambiente. É a coletividade que ditam as regras, é a voz de cada pessoa que monta a cara e enriquece a web. Os conceitos são construídos gradativamente, através de fóruns, chats, comunidades e principalmente através dos blogs.

E os blogs como filhotes da Web 2.0, se apresentam como uma ferramenta poderosa de colaboração na construção de um conteúdo, inclusive de aumentar o poder intelectual do coletivo, ou seja, de todas as pessoas que participam com o seu ponto de vista nos conteúdos postados nos blogs.

O Blog ou Weblog é um tipo de website pessoal, ou seja, elaborado por uma pessoa, mesmo sem conhecimento de informática, para divulgar textos, fotos, ou até seu diário particular. Por meio de blogs as pessoas participam de comunidades on line e constroem redes de relacionamento.


A simplicidade de funcionamento proporcionou um aumento extraordinário no número de blogueiros e de conteúdos relevantes. As pessoas colocam conteúdos sobre todos os tipos de assuntos. São discutidos temas de toda e qualquer natureza e os internautas não precisam fazer um curso para fazer isso. É tão simples que hoje, qualquer pessoa pode ter um blog, sem ter que pagar para isso ou pedir para que alguém faça.

Todo mundo pode ter um blog. Além de ser gratuito e simples é rápido e eficiente. Existem muitas ferramentas que oferecem a possibilidade de se criar um blog, inclusive sem conhecer a linguagem adequada para a internet.

Atualmente as principais ferramentas de construção de blogs são obtidas com muita rapidez, facilidade e custo quase sempre zero. As mais conhecidas são o Wordpress (http://www.wordpress.com/) que foi criado a partir do já desaparecido b2/cafelog e é hoje o mais popular na criação de weblogs, pois possui código aberto e gratuito. E o Blogger (http://www.blogger.com/), o usuário não tem que escrever nenhum código ou preocupar-se com instalação de programas em servidores ou scripts.

Algumas empresas já perceberam a influência dos Blogs na opinião pública. E diante desse panorama surgiu uma nova profissão: A profissão Blogueiro. O mais incrível disso, é que geralmente, os blogueiros contratados são pessoas de fora das instituições. São pessoas contratadas para alimentarem e manterem os blogs no ar.

A natura é um exemplo bem interessante. Ela contratou os serviços da blogueira Luciana Soldi Bullara como blogueira oficial da natura chronos.

Luciana diz que sempre gostou muito dos produtos Natura e sempre admirou muito a postura e filosofia da empresa. No ano passado, deu vontade e ela resolveu ser Consultora. Com essa aproximação maior que ela teve com o universo da Natura, ela alega, que passou a admirar mais ainda produtos/empresa, o que lhe deu um estalo e pensou em usar o poder de um blog para disseminar essa percepção que ela tinha com relação à marca Natura.
Está certo que o conhecimento técnico sobre web e blogs ajudou muito e fez com que o seu blog tenha uma audiência considerável e um ótimo pagerank em ferramentas de busca. Isso de certa forma chamou a atenção da Natura, além do fato de que o blog dela se diferenciava de todos os blogs de outras consultoras Natura por não se focar na venda de produtos e na atividade de consultoria, e sim em conteúdo. Daí, bastou o blog dela ser citado por um consultor de web contratado por eles como exemplo de blog e eles resolveram entrar em contato com ela com a idéia de um blog para a Campanha Chronos 2007.

Em conversa com a Luciana por Email ela disse que escreve em dois blogs: o http://movimentonatura.wordpress.com/ que foi por onde a Natura a descobriu e um outro Blog que foi feito para uma Campanha de Vendas junto às Consultoras Natura, que termina em 30/11 e pelo qual ela é remunerada http://blogcampanhachronos.natura.net/.
Por enquanto Luciana é a única a desenvolver este tipo de trabalho para a natura. O trabalho que ela desenvolve é focado totalmente na comunicação com a Força de Vendas Natura (Consultoras e Consultores). Como o blog pontual para a Campanha Natura Chronos 2007 está para acabar, a Natura já informou que existe a intenção em continuar com uma comunicação por blog durante mais um ano.

Com a natureza que a internet possui e as ferramentas facilitadoras disponíveis, as pessoas podem usar a criatividade e ter o seu trabalho reconhecido por uma empresa que esteja disposta a pagar para que o seu blog faça parte do programa de comunicação da empresa.

E finalmente, o blog é um negócio rentável e pode render dinheiro. Basta apenas ser criativo, conhecer as ferramentas e blogar com vontade.
Luciane Chiodi

segunda-feira, outubro 29, 2007

Tropa de Elite: Case Brasileiro de Buzz Marketing


Sucesso absoluto de bilheteria no Brasil. Nunca um filme fez tanto sucesso com o público quanto “Tropa de Elite”. Mas qual é o segredo do seu sucesso? Tratar polícia como polícia? Tratar ladrão como ladrão? Tudo isso pode até ser um dos fatores que levaram esse filme a ser tão comentado e tão assistido, porém uma coisa é certa: O Filme é bom! Há tempos que nós brasileiros esperávamos por um filme assim.

O filme tropa de elite conta a história de um capitão do BOPE que quer deixar o posto e busca um substituto, ao mesmo tempo em que 2 amigos se destacam por sua honestidade como policiais. Dirigido por José Padilha (Ônibus 174) e com Wagner Moura e Caio Junqueira no elenco.

De acordo com o site: http://www.adorocinema.com/filmes/tropa-de-elite/tropa-de-elite.asp , após ter a equipe seqüestrada e as armas cenográficas roubadas durante as filmagens de Tropa de Elite, o diretor José Padilha teve uma cópia pirata do filme circulando antes de sua estréia nos cinemas. A cópia, que não era a edição definitiva do filme, foi vendida em camelôs 2 meses antes do lançamento.

Mas o que quero refletir aqui não é a qualidade do filme em si. O que quero dizer é que além de o filme ser muito bom, o marketing que a produção utilizou foi excelente. Nunca poderemos saber se os produtores pegaram carona no roubo acima para justificar as cópias circulando antes mesmo do filme sair no cinema.

Mas para nós, que entendemos um pouco de marketing, sabemos que o filme Tropa de Elite usou a própria “bandidagem” para fazer o viral, o boca a boca e o buzz antes mesmo do filme sair no cinema. Aguçando a curiosidade e levando as pessoas a sentirem a vontade de assistirem a um suposto filme proibidão.

Na rua 25 de março, reduto dos camelôs, dias antes da estréia do filme no cinema, já estavam vendendo o “BOPE” ou “Tropa de Elite”. As pessoas nem sabiam do que se tratava o filme...mas os camelôs já sabiam muito bem o que falar. Isso foi tomando uma proporção absurda, a tal ponto de crianças já estarem cantando nas ruas a música do filme.

Alguns sites estimam que mais de 01 milhão de cópias piratas já foram vendidas antes mesmo do lançamento no cinema, e o que mais espanta é que pessoas que assistiram ao piratão estão fazendo questão de ir ao cinema conferir o filme.

Outro ponto positivo para o marketing do filme é que tem como protagonista o Capitão “Nascimento”, interpretado por Wagner Moura, que já estava fazendo sucesso na novela Paraíso Tropical. Outro fator que também ajudou muito é que escutamos notícias todos os dias sobre o tráfico no Rio de Janeiro e as invasões de suas favelas e sabemos claramente que a policia não é santa, pelo contrário é extremamente cruel.

Todos esses ingredientes colaboraram para o sucesso do filme. Ainda mais com o empurrãozinho do Buzz Marketing.

Mas o que é o Buzz Marketing?

Define-se como “Buzz Marketing” o marketing do rumor, do boca a boca, que utiliza-se do conceito do marketing de permissão em favor de uma marca ou de um produto. A idéia por traz do Buzz Marketing é induzir os consumidores a disseminar um produto ou marca entre sí, difundindo os diferenciais, vantagens e benéficos da marca ou produto sem que haja a intervenção das empresas detentoras da marca e produto, ou seja sem o amplo uso das técnicas de marketing de interrupção.

A palavra “Buzz” é utilizada como associação a outras palavras que relembram a troca de idéias entre pessoas. Buzz é sinônimo de : zun zun zun e buxixo na língua portuguesa. Outra associação usualmente feita está associada ao zumbido das abelhas indo de flor em flor disseminando o pólen; ou seja uma associação direta entre pessoas e abelhas disseminando pólen e idéias.

E por tudo que foi colocado, considero tropa de elite o “Case brasileiro de Sucesso” do Buzz Marketing.

Concorda comigo? Ou viajei demais?
Luciane Chiodi

terça-feira, outubro 23, 2007

I CONGRESSO DO SECOND LIFE NA EDUCAÇÃO

Second Life e Educação serão temas de Congresso
jogo no passado, hoje ambiente de ensino

O inovador “I CONGRESSO do SECOND LIFE na EDUCAÇÃO” será realizado por três empresas especialistas em tecnologia, informação e educação (ABCBranding, Dozen e Polivalente Tecnologia).

O Second Life embora conhecido por muitos, ainda é um mistério para boa parte dos internautas e profissionais de ensino.
O objetivo do evento é de apresentar desde informações mais básicas do Second Life, até aplicações mais sofisticadas desse ambiente virtual. O Congresso acontecerá, inicialmente em São Paulo, no luxuoso auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em 1 de dezembro de 2007 (sábado), das 14h00 as 18h00, na Rua Casa do Ator, 275 – Vila Olímpia.

Simultaneamente ao Congresso será lançado, até que se comprove ao contrário, o primeiro livro no mundo sobre o SECOND LIFE com a temática educacional. O livro “SECOND LIFE e WEB 2.0 na EDUCAÇÃO” tem como diferencial toda a parte teórica a respeito, e também as vivências práticas dos autores João Mattar e Carlos Valente dentro desses ambientes.

O Congresso é inovador, pois permite ao congressista continuar explorando os temas depois do evento, através dos vários recursos interativos. Ou seja, o Congresso não terá início, meio e fim, mas terá o antes, durante e o depois.

Esse evento inovador está aberto para diversos públicos, não somente para Universidades Acadêmicas, como as próprias Universidades Corporativas. Ou seja, como o próprio Second Life é extremamente multidisciplinar, aborda tópicos de interesse para os vários profissionais interessados.
Esse é o momento de se atualizar!
Para maiores informações acesse o site http://www.sleducacao.com.br/ ou faça reserva pelo telefone do Congresso: (011) 3711-7020.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Homenagem aos Professores



As bolas de papel na cabeça,
os inúmeros diários para se corrigir,
as críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.

Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.

A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.

Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.

Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.

Felicidades !!!

Autor: (Desconhecido)
Fonte: (Arte e Educação)
Imagem: (Meramente ilustrativa)

sexta-feira, outubro 05, 2007

Novas Profissões com a Web 2.0

A Web 2.0 surgiu como uma revolução no modo de usar a WWW e de navegar das pessoas. Isso porque a Web 2.0 evoluiu do modelo de mera provedora de usuário, para um modelo onde o usuário é incentivado a participar e colaborar, opinando, escrevendo e inclusive organizando conteúdo.

Somos nós internautas que construímos o conteúdo e ditamos os rumos da tecnologia. Somos nós que aceitamos determinado conteúdo ou não. Somos livres para colaborarmos com o que quisermos.

Devido a essa liberdade, tudo na Web 2.0 é interativo. E quanto mais o internauta tem o poder de escolha, mais as empresas de tecnologia precisam de readaptar a esse movimento.

Na Web 2.0 a arrogância fica de fora. As grandes sacadas são as grandes vedetes desse ambiente. É a coletividade que ditam as regras, é a voz de cada pessoa que monta a cara e enriquece a web. Os conceitos são construídos gradativamente, através de fóruns, chats, comunidades, blogs.

Essa abordagem da Web 2.0 fortalece a Inteligência Coletiva, onde cada indivíduo colabora com conteúdo para benefício de todos. Esses conceitos já eram tratados como peças-chave nos Portais Corporativos, mas estavam restritos às organizações que os adotam e ao ambiente corporativo, que possui estrutura hierárquica, políticas de uso, ética e outras regras bem definidas.


ALGUNS FILHOTES DA WEB 2.0

BLOGS

O Blog ou Weblog é um tipo de website pessoal, ou seja, elaborado por uma pessoa, mesmo sem conhecimento de informática, para divulgar textos, fotos, ou até seu diário particular. Por meio de blogs as pessoas participam de comunidades on line e constroem redes de relacionamento. Segundo a empresa Technorati, em julho de 2006 existiam 55 milhões de blogs na internet.


YOU TUBE
O Youtube foi criado por Chad Hurley e Steve Chen. O site está no ar desde de fevereiro de 2005. O site foi adquirido em novembro de 2006 pelo Google, por 1,65 bilhões de dólares.

MYSPACE
O Myspace foi criado por Tom Anderson e Chris DeWlfe em julho de 2003. É um site de relacionamento focado em música. Em 2005, foi adquirida pela News Corp pelo valor de 580 milhões de dólares.

DEL.ICIO.US
Criado por Joshua Schachter em setembro de 2003. É um site denominado Social Bookmarking que é a denominação aos serviços online de armazenamento e compartilhamento de endereços de sites favoritos. Foi adquirido pelo Yahoo.

FLICKR
Criado por Caterina Fake e Stewart Butterfield em 2002. Recebe mais de 24 milhões de visitantes por mês

WIKIPÉDIA
Criada em 2001 por James Waltes, possui mais de 7,5 milhões de artigos publicados em 253 línguas. É uma enciclopédia livre. O conteúdo é o usuário registrado que coloca .

Hoje, saber lidar com essa nossa realidade e também reaprender a se relacionar no ambiente interativo é importante para a evolução pessoal. Tanto é, que muitas profissões estão surgindo diante dessa nova realidade. Esse mundo virtual incrivelmente dinâmico cria boas oportunidades de emprego na vida real. As empresas começaram a perceber que muitas ferramentas da Web 2.0 que antes era vista como passatempo de muitas pessoas hoje é uma necessidade urgente nas empresas, como no caso dos blogueiros e de pessoas que são contratadas para conduzir os avatares dentro do Second Life.
Próximo artigo tratarei de cases de blogueiros que fizeram parcerias com grandes empresas e funcionários contratados para manipular o avatar no Second Life.
by Luciane Chiodi

segunda-feira, setembro 24, 2007

A importância da imagem da marca da Instituição de Ensino

Segundo dados do INEP/MEC, no ano de 2004, havia 1.800 Instituições de Ensino Superior do Setor Privado Brasileiro. Imagine essas Instituições de Ensino oferecendo cada uma pelo menos 15 cursos diferentes, com várias opções e várias certificações e com preços diferenciados.

Devido a essa oferta desenfreada de cursos, em cidades como São Paulo, a ociosidade de vagas chega a ser próxima de 50%. Isso no ensino superior, mas podemos perceber também a sobra de vagas em escolas de Ensino Fundamental e Médio.

Apesar de ser um setor que apresenta sobra de vagas, o ensino superior particular brasileiro movimenta 15 bilhões de reais anualmente. Com esses valores dá para perceber que é um setor promissor, mas com uma concorrência que incomoda e assusta muito.

Esse quadro sugere uma preocupação cada vez maior com o branding, com a qualidade dos serviços prestados, com o relacionamento que a instituição tem com todo o seu público, com a própria aprendizagem e principalmente com a sua imagem de marca.

Imagem de marca é a soma de crenças, idéias e impressões que uma pessoa tem da sua marca.

Geralmente, as pessoas tem uma predisposição a formarem a imagem de uma Instituição baseado em informações limitadas e parciais e não do todo. Essas imagens distorcidas afetam a possibilidade de receber matrículas vindas do marketing boca a boca.

A imagem da marca da Instituição de Ensino surge em função das ações tomadas pela escola e pela sua comunicação. E como numa escola tudo comunica: seu corpo docente, seu corpo discente, seus funcionários, seu atendimento, sua infra estrutura e até o comércio que se forma ao redor das escolas, é necessário bastante cuidado e zelo com a sua imagem.

Uma imagem forte começa a surgir quando todas as suas ações estão intimamente relacionadas com os atributos de sua marca, quando ela tem um bom desempenho e quando gera satisfação real. Dar um pouco a mais do que o aluno espera também faz parte de uma boa estratégia de fortalecer a imagem da escola.

As escolas particulares dependem da receita gerada pelo pagamento de mensalidades. Assim, quanto maior o número de matrículas maior será o lucro e melhor será o serviço prestado. Por isso a necessidade de tornar a imagem da marca sedutora e objeto de desejo dos seus alunos e futuros alunos.

Algumas dicas para começar a entender a imagem da sua marca:

1) Identificação: Quem é você
2) Significado: O que você é
3) Respostas: O que penso de você
4) Relacionamentos: Que relação quero com você

Pense nisso e invista no futuro da sua Instituição!

Luciane Chiodi

quarta-feira, setembro 12, 2007

Começa a época de retenção e captação de alunos

Já estamos em setembro! E a época das matrículas já está aí.
O que estamos vendo são muitas escolas que apresentam um quadro desanimador em seus números de matrículas e também um grande número de alunos transferidos para outras instituições.

Mas o que possível fazer para reverter esse quadro?

Antes de tudo as Instituições de Ensino precisam estar muito bem preparadas para essas ocasiões. Ter uma boa reputação, ser bem dirigida, prestar serviços de qualidade. Além disso, estar antenada com o que está acontecendo ao seu redor e acompanhar as mudanças do mercado.

Oferecer um currículo atraente, ter um relacionamento muito estreito com seus alunos de forma que eles se sintam em casa. Oferecer produtos diferenciados como: período integral, saídas programadas para feiras culturais, exposições, teatro e prestar serviços para a comunidade.

Depois de perceber que a instituição já possui todo esse perfil, partir para uma estratégia bem definida, onde listarei algumas ações que podem ajudar a aumentar o número de matrículas:

- perceber o design da instituição (se as cores estão todas iguais, se o logotipo da escola é sempre o mesmo, se os pôsteres, panfletos, e materiais explicativos estão coerentes com os atributos da sua escola.

- distribuição desses materiais para os lugares selecionados (se for uma instituição de ensino superior para alunos concluientes do segundo grau) se for escola de ensino fundamental e médio para as empresas da região e também para os endereços de pessoas que já foram visitar o colégio.

- distribuir esse material para ex-alunos (para mantê-los informados sobre a instituição e também para possíveis indicações)

- Ligar para as pessoas que demonstraram interesse e não efetivaram a matrícula

- Outra estratégia bem interessante é a escola fazer um cadastro com a data de aniversário dos ex alunos e dos alunos atuais e mandar um cartão ou mesmo um brinde (isso fortalecerá o relacionamento e o carinho pela instituição)

- outra estratégia bem maluca seria levar os alunos uniformizados, com as camisetas das escolas para exposições. Em São Paulo, ocorre exposições o tempo inteiro e em todo lugar e geralmente são gratuitas. Além de fazer com que seus alunos aprendam bastante ela estará levando sua marca a outros lugares e mostrando para outras pessoas.

- contratar orientadores educacionais para fazerem visitas a escolas de educação infantil.

- contratar orientadores educacionais para fazerem visitas a escolas de ensino médio (no caso de faculdades)

- eventos no campus

- entrevistas, palestras e treinamento profissional

Mas o que é mais importante numa instituição de ensino, seja ela uma instituição de ensino infantil, fundamental, médio ou superior é o seu relacionamento.

Manter, ou seja, reter os seus alunos de uma forma que eles se sintam bem e desenvolvam um apego emocional com ela é a melhor estratégia. Focar no Marketing de Relacionamento pois além de evitar a evasão escolar é possível trazer novos alunos através do marketing boca a boca.

Uma desistência significa muita perda para uma escola, pois além de perdas financeiras também leva a um enfraquecimento da imagem institucional, ainda mais se o aluno sair descontente com a instituição.

Problemas financeiros são as maiores causas de desistência nas escolas. E esse problema deve ser contornado da melhor forma possível. Novas possibilidades deverão ser criadas para que esse aluno permaneça. Lembre-se de que uma situação difícil pode não durar para sempre.

E é isso! Aproveite esses meses que faltam para verificar como está o seu marketing de relacionamento e aproveite as dicas para iniciar o ano letivo com a corda toda.

Luciane Chiodi

quinta-feira, agosto 30, 2007

Internet e Interabilidade

Nos dias atuais, nota-se uma mudança muito radical nos hábitos das pessoas. As pessoas passam muito tempo na internet, seja para trabalho, para estudo ou lazer. Muitas atividades são desenvolvidas no meio virtual e muitas outras ainda estão por vir, pois é um meio dinâmico onde muitas possibilidades podem acontecer.

Até um tempinho atrás seria muito difícil a gente compreender o ensino on line, a wikipédia, o youtube, os blogs pessoais e corporativos, compras pela internet e um site de relacionamento como o orkut.
Mas para ficar mais fácil a compreensão desses fenômenos vamos entender um pouquinho da história e a evolução da internet.

A Internet foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos. O nome internet é a junção de duas palavras em inglês: interconnected network, que significa rede interconectada e designa a rede mundial pública de computadores.

Quando a ameaça da Guerra Fria passou a ArphaNet tornou-se sem muita importância para os militares e assim, o acesso a internet foi permitido aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades. E com isso gradativamente o acesso começou a ser disseminado entre os pesquisadores domésticos.

Com o surgimento da World Wide Web, também conhecida por www, w3 ou simplesmente web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.

Em outubro de 2004 A internet passou a ser conhecida com o termo Web 2.0. E surgiu como uma revolução no modo de usar a WWW e de navegar das pessoas. Isso porque a Web 2.0 evoluiu do modelo de mera provedora de usuário, para um modelo onde o usuário é incentivado a participar e colaborar, opinando, escrevendo e inclusive organizando conteúdo.

As principais características da Web 2.0 são: a permissão aos usuários comuns, que até então não possuíam conhecimentos necessários para publicar conteúdo na Internet e a valorização do conteúdo colaborativo e da inteligência coletiva.

Com a facilidade do acesso as informações e ao grande número de horas que as pessoas passam em frente ao computador elas estão mais interessadas em participar, fazer parte de algo que está acontecendo, e não apenas de receber informações. As pessoas querem interagir de alguma forma e deixar registrada a sua forma de ver o mundo e seu estilo. E o mais interessante é que na maioria das vezes alguns sites são até proibidos pelas famílias, pelas empresas onde as pessoas trabalham, e até mesmo nas escolas e faculdades em que elas estudam. Fato que jamais poderia acontecer! Pois a evolução só acontece com a troca de conhecimentos.

Diante desse quadro as Empresas estão apostando numa forma de interagir com o seu público de maneira mais íntima, onde os usuários podem expor seu ponto de vista e também colaborar para o desenvolvimento contínuo dos serviços oferecidos.

Acompanhando o ritmo do mercado e a evolução nos hábitos das pessoas, várias empresas como a Nike (que o consumidor monta o tênis da forma como bem entender) a Fiat (o consumidor monta o carro de acordo com seu gosto pessoal) , até alguns programas de televisão (que o telespectador escolhe o final) apostam na troca de informações, no livre transito de idéias e no desenvolvimento de um modo de pensar e agir segundo a coletividade.

As pessoas cansaram simplesmente de ficar na frente da tela do computador de forma passiva. Agora a realidade é outra. São as pessoas que escolhem o que é melhor para elas, são as pessoas que ditam as regras do jogo e isso é muito interessante e muito bom também para o crescimento da sociedade!

No próximo artigo veremos a interatividade na educação.
escultura com 12 m de altura, exposta em Doetinchem, PaísesBaixos, muda de cor conforme interação dos usuários pela internet.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Educação x Marketing

Para muitos educadores o Marketing tem uma conotação negativa que não combina com um produto tão nobre como a educação. Nós, profissionais de Marketing, muitas vezes somos vistos como um profissional que quer vender um produto de qualquer maneira, não se importando com aspectos importantes como a condição do consumidor e com a qualidade do produto.

Alguns gestores educacionais que não tem familiaridade com o Marketing, acham que essa atividade não é compatível com a Educação ou que o Marketing deve ser introduzido de forma muito sutil, quase que passando despercebido.

Segundo Kotler (1994, p. 31)

"Alguns administradores, conselheiros, professores e ex-alunos acreditam que marketing é para empresas comerciais e que as instituições educacionais devem estar “acima” de marketing. Eles sentem que os valores e técnicas educacionais estão em direção oposta dos valores e técnicas das empresas e que os dois mundos não podem e não devem ficar muito próximos. Em sua visão, o propósito da educação é oferecer conhecimento, habilidades analíticas e hábitos de reflexão e racionalidade, enquanto o propósito de marketing – e dos negócios em geral – é ganhar dinheiro. Vêem marketing como “venda pesada” e acreditam que ele deprecia a educação e as instituições educacionais que o utilizam."

O Marketing é muito mais que uma simples vendas, hoje trabalha para satisfazer a necessidade do cliente e de modo algum deprecia a instituição que o utiliza. Muito pelo contrário, ele é capaz de alavancar o nome da instituição, salvo se o plano de marketing for feito por uma pessoa não capacitada para isso.

Hoje o aluno quer muito mais de uma Instituição de Ensino, o aluno além de se matricular com o intuito de obter uma certificação e adquirir conhecimentos e habilidades. Ele também quer satisfazer outras necessidades que a instituições possam oferecer. Ele está interessado nas amizades , no prestígio, no estilo de vida, nas oportunidades que poderão surgir e assim por diante.

Como diz a letra da música do Titãs: “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte..."
O Marketing trabalha nesse aspecto. Agregando valores, descobrindo atributos e também satisfazendo as necessidades periféricas que os alunos possam sentir. Mas descobrir o motivo que leva determinado aluno a escolher com determinada instituição é muito difícil, pois as respostas estão na mente dos consumidores. E cabe ao profissional de marketing descobrir o que passa na mente e no coração dos alunos.

Essa tarefa deprecia a educação? Dar o que o cliente quer, satisfazer as suas necessidades e como conseqüência não deixar que a instituição feche suas portas é uma atividade subversiva?


No meu entendimento a Instituição de Ensino precisa caminhar lado a lado com o Marketing. O seu produto básico que é a educação é obrigação. O produto ta lá e é o seu público que vai avaliar se é bom ou não. Já as ações de Marketing são capazes de agregar valores intangíveis para que esse produto fique mais forte, mais atraente e que proporcione uma satisfação superior e que faça com que uma instituição se diferencie de outra.

Num mercado em constante movimento, com a rapidez na troca das informações e com a concorrência acirrada, as instituições de ensino precisam compreender que os tempos mudaram e quem não se preocupar com as necessidades e desejos do seu público alvo irão perder cada vez alunos para as instituições que entenderam que o Marketing é uma função gerencial que oferece estrutura e ferramentas para fazer isso.


Luciane Chiodi

quarta-feira, agosto 15, 2007

Que bom seria se as Instituições de Ensino seguissem o exemplo da Harley Davidson!



O segredo do sucesso da Harley está intimamente ligado com o elo emocional existente entre os seus funcionários e o produto.

A história da Harley Davidson nos mostra altos e baixos e também como ela consegue admiradores pelo mundo. Claro que todo processo de branding demanda tempo e uma história... e isso ela tem de sobra. A primeira moto foi criada em 1903 que levou o sobrenome de seus criadores: Bill Harley e Arthur Davidson. Marcou presença na primeira e na segunda guerra mundial e foi a primeira equipe a vencer uma prova de velocidade a mais de 100 milhas/hora, isso em 1921.

Mas foi com o filme “The Wild Ones”, com Marlon Brando, que esta imagem se transformou, e então os motoqueiros passaram a ser vistos como fora-da-lei, beberrões e arruaceiros.

Em 1969 a AMF “American Foundry & Machine Corporation comprou as ações da empresa. Logo a Harley começou a apresentar problemas em suas motos, como vazamento de óleo e assim a sua imagem começou a ser percebida como de baixa qualidade.

Em 1981 a AMF resolveu vender a empresa e então Beals e outros 12 executivos incluindo William G. Davidson, neto de William Davidson se tornaram proprietários da Harley-Davidson.

Os novos proprietários passaram por muitas fases ruins e resolveram oferecer a seus funcionários a opção de compra de ações da empresa, e a diretoria deu a eles o poder de decisão para fechar uma linha de produção, se esta estivesse provocando defeitos nas motos.

Em 1987 o então presidente dos Estados Unidos fez um tour nas instalações da fábrica. Ficou tão impressionado, que se declarou publicamente fã da marca Harley-Davidson. Foi então que a empresa voltou ao mercado com força total.

Em 13 de junho de 1998 fazendo um barulho ensurdecedor e formando um rio de couro preto e de cromados ofuscantes, mais de 50 mil motocicletas Harley-Davidson, seguiram rumo ao leste dos Estados Unidos para o centro de Milwaukee, como parte das comemorações do 95º aniversário da empresa. Era uma imagem atordoante, respeitável por seu escopo e emocionalmente poderosa como mensagem: ter uma Harley torna você membro de uma comunidade muito especial.

Os executivos e gerentes da Harley e uma grande parte dos 5500 empregados, têm uma conexão visceral com a marca, não só porque fazem e vendem as motocicletas, mas porque são clientes. Para eles a Harley é mais do que uma simples motocicleta, é um estilo de vida, uma obra de arte, um vínculo emocional com uma vasta e única comunidade.

Os executivos estudaram cuidadosamente o vínculo emocional entre os motoqueiros das Harleys e o produto, e respeitaram parâmetros rígidos em todos os aspectos do design, da fabricação, e do marketing das motocicletas para acentuar a mística e fortalecer ainda mais o vínculo.

Assim como outras empresas que fazem o Marketing de Relacionamento, a Harley-Davidson apenas se reinventou, transformando imagens negativas em positivas. Para acabar com a imagem esteriotipada e ameaçadora das gangues de motoqueiros, por exemplo, ela criou um clube internacional, se associou a uma instituição de caridade de renome e promoveu a união dos seus clientes organizando ralis e reuniões anuais.

Para se defender de um ataque agressivo desferido pelos concorrentes estrangeiros, a Harley-Davidson decidiu apoiar-se rigorosamente nos padrões de qualidade, mesmo diante de uma grande demanda não atendida, estabelecendo um amplo sentido de comunidade em torno do produto; e fortalecendo seus elementos mais importantes - empregados, revendedores e clientes.

Dessa maneira, a empresa emergiu como uma marca capaz de ultrapassar uma série de fronteiras formidáveis: idade, sexo, renda, educação, grupo étnico e opinião política.

A Harley não tem grandes gastos em publicidade para atrair o público porque ela simplesmente não precisa. A demanda por suas motocicletas hoje é tão grande que os revendedores dizem ter listas de espera de um ano ou mais.

Os empregados da Harley assumem a responsabilidade pessoal de manter o brilho da marca. Eles não só desfilam as roupas de motoqueiro vendidas no catálogo, como também são guias de passeios pela fabrica, participam de ralis e vestem camisetas da Harley na linha de montagem.

Os executivos descartam o uso de grupos de discussão e de pesquisas e dados de mercado para conseguir uma maior aproximação com os clientes: eles preferem andar de moto, conversando e colhendo opiniões diretamente dos clientes!

Estudando o Case da Harley percebi o quanto as Instituições de Ensino deixam a desejar no seu Marketing de Relacionamento.

Se as Instituições de Ensino usassem os seus funcionários e seus professores como divulgadores de sua marca seria tudo mais fácil. Mas o que eu percebo é a cegueira dos gestores nesse aspecto.

Muitas Instituições de Ensino não estimulam e não fazem questão de estimular o apego e o afeto dos seus funcionários e professores pela marca da instituição. Mas como fazer isso? Ouvindo seu público interno, não criando barreiras na hora de oferecer bolsa de estudo e muito pelo contrário, estimular o seu funcionário para que estude e que quando formado seja um professor daquela instituição. Imagine um funcionário que ama seu trabalho e ama ainda mais o curso que faz? Imagine um funcionário dando seu próprio testemunho de como é legal estudar em determinada faculdade.

Todas as pessoas fazem parte da construção de uma marca sólida, a exemplo da Harley os gestores das instituições de ensino precisam abrir a cabeça, acreditar e investir nos seus funcionários que com certeza o retorno será bem grande!




Adaptado do Case da Harley Davidson -www.mundodasmarcas.blogspot.com


quarta-feira, agosto 08, 2007

Universidades particulares são ruins de marketing

O ministro disse que as vagas não são preenchidas porque a universidade é cara. As Casas Bahia vendem para gente com pouco dinheiro. Elas conseguem isso porque o que oferecem (do jeito que oferecem) se encaixa perfeitamente com aquilo que seu público quer comprar. As CB produziram uma ótima oferta de valor para seu público. As universidades particulares, no geral, são muito incompetentes nessa arte. Se fossem competentes estariam tendo o mesmo sucesso das Casas Bahia.
Desculpe ministro, o problema das universidades é valor, não é preço.

Lembrem-se: as pessoas só “contratam” qualquer coisa (empresas, produtos, serviços ,universidades...) para realizarem certas “tarefas”: coisas que elas precisam que sejam feitas. Este é o fundamento nº 1 do marketing. Então, se há demanda, por que as universidades estão com vagas sobrando? Só pode haver uma resposta: porque não há sintonia entre o que elas oferecem e o que seu cliente quer de fato . Elas não estão sendo percebidas como geradoras de valor. A percepção que geram é: “não vale a pena pagar o que estão pedindo”. Isso não significa necessariamente que sejam caras. Esse conceito [valor, não preço] é o centro de tudo em gestão.

Para descobrir o que é valor para o cliente você tem de entender como ele vive a vida dele – o que faz, como está, o que sente, do que precisa. Marketing não pode mais ser feito para um tipo de cliente definido por atributos gerais (pessoas de certa renda ou pessoas em busca de conhecimento, por exemplo), mas sim para circunstâncias específicas de categorias específicas de clientes.

Um produto (serviço) só tem sucesso quando se conecta a uma certa circunstância da vida de quem o consome. Vivemos nossas vidas em circunstâncias. Sucesso no mercado vem, quando identificamos o que as pessoas realmente precisam que seja feito, e desenvolvendo produtos que desempenhem essas “tarefas”. Foi isso o que as Casas Bahia fizeram.Todo sucesso de marketing é isso, sem exceção.

Qual a tarefa que alguém quer realizar quando busca uma universidade? Se você responder: “aprender”, está bobeando. É vago demais. Não tem “pegada”. É como dizer: “quero me tornar um melhor cidadão”. Bacaninha, mas irrelevante para definir uma oferta de marketing. Como diz Clayton Christensen, da Universidade de Harvard: aprender é um componente de uma tarefa mais abrangente que é: “eu quero ter sucesso”.

Dependendo da circunstância em que a pessoa está na vida, a tarefa que ela quer realizar quando procura um curso superior pode ser:
- “Eu quero arranjar um bom emprego”: Preciso de habilidade específica em uma área que emprega muito. Ex: telecomunicações, informática.
- “Eu quero adquirir habilidade para resolver certo problema”: Ex:um advogado que precisa saber mais sobre “propriedade intelectual”, por exemplo.
- “Eu quero me qualificar para conseguir uma promoção”: Alguém que só pode subir na carreira em que já está se tiver curso superior.
- “Eu quero um certificado de que atingi um certo nível de educação”: Alguém que quer fazer um concurso que exige diploma de curso superior.
- “Eu quero uma ‘marca’ que aumente minhas chances de sucesso”: quero ter um diploma de “grife” - do ITA ou de Harvard, por exemplo.

Dependendo da tarefa, o formato da oferta (dos cursos) será diferente. O tipo de aula, de professor, de infra-estrutura, de processos de avaliação.Tudo será diferente. Não há um modelo só que dê conta de tudo. Quantas universidades você conhece que pensam e agem assim?

A raiz do problema é marketing; é o processo de segmentação. Muito pouca gente faz isso direito em educação. Universidade para todos? Não. Universidade para cada segmento para o qual eu possa fazer ofertas (cursos/programas) que satisfaçam as tarefas que eles querem realizar nas circunstâncias de vida em que estão.

* Clemente Nobrega (extraído do blog: http://www.yauara.blogspot.com do meu querido colega Hermes que também trabalha com Marketing Educacional.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Branding Educacional

Quem nunca se sentiu perdido quando foi ao supermercado devido à infinidade de marcas disponíveis? Quantas vezes ficamos em dúvida entre uma marca e outra? Quantas vezes fazemos a opção pelo preço? Quantas vezes as nossas opções são levadas pelas nossas emoções? Quantas vezes a razão fala mais alto?

Estamos expostos a uma guerra incessante entre marcas de todo o mundo. Cada uma delas tem uma promessa, ou um diferencial que faz com que a gente faça a opção por uma determinada marca.


As marcas estão em toda parte, e muitas vezes elas ocupam um lugar de destaque dentro de nossos corações. Desde a hora que acordamos até a hora em que vamos dormir estamos em contato com elas. Somente no café da manhã estamos em contato com uma infinidade de marcas diferentes (café, manteiga, leite, pão, queijo, xícara, açúcar, coador de papel, cafeteira, etc...) Quando tomamos banho mais uma infinidade (xampu, condicionador, sabonete, creme de barbear, escova de dente, pasta de dente, etc...) E quando vamos para o trabalho então? (Lojas, carros, motos, prédios, faixas, etc...). Todas enlouquecidas querendo chamar a nossa atenção e querendo nos seduzir de alguma maneira.


Para qualquer Instituição de Ensino a Marca é seu bem mais valioso. É a marca que vai fazer com que o aluno faça a opção por determinada escola ou faculdade e é a marca que vai dar o toque de magia que aluno tanto gosta.


Um assunto que tem tomado muito tempo dos gestores é como fazer com que a marca de sua escola seja percebida no meio de tantas outras que brigam por um lugar nas nossas mentes e também em nossos corações. Os cursos oferecidos pelas Instituições de Ensino estão se tornando produtos massificados, e uma das estratégias de fazer com que esses cursos não virem commodities é apostando na sua Marca.


Mas o que é marca? Segundo Kotler, a marca é um termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação deles, que deve identificar os bens ou serviços de uma empresa e diferenciá-los daqueles que são seus concorrentes.


Resumindo, a marca é um nome atribuído a um produto ou serviço. Mas, é um nome muito forte, "impactante", que é capaz de fazer um aluno ir direto até a sua Instituição e fazer a inscrição em algum de seus cursos. É a marca que faz com que o curso oferecido seja destaque no mar de opções que existem no mercado educacional.


Mas para que isso aconteça é necessário que a Instituição de Ensino tenha uma Gestão com foco na Marca, também conhecido como Branding.


O Branding é um trabalho de construção de uma marca que exige uma nova postura empresarial. Sua execução é tomada por ações que a posicionam e a divulgam no mercado. É um conjunto de ações entre a marca e todos os seus públicos. Uma dinâmica de relações que tem como objetivo potencializar as percepções acerca de uma marca, que é fundamentada acima de tudo na missão, cultura, visão e valores da empresa.


Para desenvolver uma marca não é simplesmente criar um logotipo bem feito, inventar dois ou três atributos e mostrar a segurança de uma marca tradicional. É necessário todo um estudo sobre a marca , conhecer toda a cultura, a história, as necessidades, os pontos fortes e a partir daí traçar o seu plano de branding. Tudo tem que ser feito minuciosamente para oferecer ao público somente o que é possível para a marca. Jamais um gestor deve colocar atributos inexistentes, pois é meio caminho para a marca cair no anonimato.


A marca da escola deve mostrar claramente o que ela deve representar e, ao menos implicitamente, o que ela não é. A marca é planejada para capturar os pontos de diferença da marca, isto é, aquilo que é exclusivo dela.


E é claro que para saber exatamente o que é a sua marca, é necessário que se faça um exame da marca por meio de algum tipo de pesquisa. A marca pode beneficiar-se das informações obtidas através dessas pesquisas, pois os resultados podem surpreender e muito.


As Instituições de Ensino precisam entender que o poder de sua Marca está com todas as pessoas envolvidas com ela. E o poder dessa marca depende do que essas pessoas pensam e sentem sobre ela. As associações e o significado que a marca consegue transmitir para seu público é simplesmente o que a instituição é.


Para os gestores que não conhecem ainda o Branding e tenham vontade de conhecer um pouquinho mais, existem consultorias especializadas nisso. Uma delas é a ABCBranding, da qual sou Diretora Executiva.

Luciane Chiodi

segunda-feira, julho 23, 2007

Efeito Katilce



Como
o Youtube, o Second Life e outros recursos da Web 2.0 vão mudar o setor da educação


algum tempo, a banda U2 esteve no Brasil para uma série de shows. Eu estive em um destes, no Estádio do Morumbi. Num determinado momento do show, a estrela da banda, o vocalista Bono, pegou pelo braço uma garota e colocou-a no palco. Foram poucos minutos em que a jovem esteve bem próxima do super-star, com direito a dança, brincadeiras e até um “selinho” no final. A menina era uma mineira chamada Katilce Miranda Almeida.

No dia seguinte, alguns internautas descobriram que a Katilce tinha um perfil no Orkut e começaram a mandar mensagens (scraps), cumprimentando a felizarda. A notícia correu pela rede de uma forma viral, que milhares de pessoas começaram a enviar freneticamente mensagens para a Katilce. O fenômeno foi tão surpreendente que a Katilce recebeu, em 2 dias, quase 3 milhões de mensagens. Foram quase 20 mensagens por segundo. Eu mesmo cheguei a mandar uma mensagem para ela, para ver o fenômeno. Foi incrível, pois eu sequer consegui ver a minha mensagem, que na fração de tempo entre eu enviar a mensagem e a página ser recarregada na tela, dezenas de outras mensagens entraram na frente da minha, que se perdeu na torrente de mensagens. Em poucas horas existiam dezenas de comunidades como "Quando é que sai a Playboy da Katilce?", "Quero ver Katilce no Jô Soares" ou até mesmo "Katilce para presidente".

Eu fiquei profundamente intrigado por que motivo tantas pessoas mandaram mensagens para a Katilce. Mensagens que ela não leu, pois foram milhões, e que quem enviou também não leu, pois se perderam na enxurrada. Aquilo ficou na martelando na minha cabeça: “O que leva uma pessoa mandar uma mensagem que sabidamente não vai ser lida?”.

O fato é que o comportamento viral na Internet tem sido uma constante. O próprio Orkut tornou-se um fenômeno, com dezenas de milhões de usuários cadastrados. Praticamente todo estudante de ensino superior participa desse site de relacionamentos.

A Wikipedia é outro fenômeno desse tipo. Criada como uma enciclopédia virtual em que os verbetes são construídos e atualizados livremente pelos visitantes, ela se tornou uma referência de consulta, inclusive incorporada pela poderosa ferramenta de busca do Google. A versão em inglês da enciclopédia, a maior, possui quase 2 milhões de verbetes construídos através de cerca de 150 milhões de atualizações desde julho de 2002. São milhares de atualizações por dia, feitas de forma espontânea, voluntária e, na maior parte das vezes, anônima pelos seus visitantes.

Parece existir um denominador comum entre esse fenômeno e o caso da Katilce. As pessoas querem participar, fazer parte de algo que está acontecendo. Ninguém obriga essas pessoas a fazer isso, elas fazem porque querem. Eu chamo isso de “Efeito Katilce”. Talvez seja um sinal dos tempos, em que o agitado cotidiano deixa as pessoas carentes de relacionamentos, mas o “Efeito Katilce” tem se mostrado em vários outros fenômenos da Internet.

O Youtube é outro caso emblemático. Quem poderia imaginar que um portal que exibe vídeos colocados pelos seus usuários pudesse se tornar uma febre na rede, a ponto dele ser arrebatado pelo Google, pela bagatela de US$ 1,6 bilhão. E vale a pena notar que, no momento de sua venda, o Youtube dava um prejuízo mensal de alguns milhares de dólares. Isso quebra todas as regras de “valuation”. Dentro do próprio Youtube, o efeito viral se replica. Em poucos dias, vídeos que beiram o ridículo se tornam fenômenos de audiência, como o “Tapa na Pantera” (http://www.youtube.com/watch?v=6rMloiFmSbw) e o “Vai tomar...” (http://www.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780) . Esse último vídeo, junto com suas versões, chegou a ser acessado por cerca de 100 mil pessoas por hora.

Agora, a bola da vez parece ser o Second Life. Os usuários desse programa podem passar por uma experiência virtual tridimensional, criando um personagem e andando pelos intermináveis ambientes produzidos pelos outros usuários. Praticamente todas grandes empresas têm algo construído em algumas das ilhas do Second Life.

O que há de comum em todas essas novidades é a forma como o usuário lida com o ambiente virtual. Na Web tradicional, os sites funcionam como folhetos virtuais, aonde usuário vai e “pegaalgo. Nessa nova Web, que vem sendo chamada de Web 2.0, o usuário pode também deixar algo. É isso que faz a diferença, não é download”, há também o “upload”. Não importa se é um vídeo, um verbete de uma enciclopédia ou uma mensagem para a Katilce, mas as pessoas querem participar ativamente, querem deixar algo, não querem ser somente espectadores. Se Piaget fosse vivo ele iria adorar...

O que é fantástico em toda essa história é o contraste da excitação e do frenesi dos jovens para participar de tudo isso, com a apatia e desinteresse que os professores se queixam dos mesmos na sala de aula. É uma pena que a maioria dos professores ainda não se deu conta que não existe mais aquele cândido aluno, sentado de maneira comportada em sua carteira, a ouvir as preleções de seu mestre. O que pode parecer melancólico para alguns, para mim é uma fantástica oportunidade. Quem souber trabalhar pedagogicamente com o “Efeito Katilce” vai mudar a história da educação. Mais cedo ou mais tarde, isso vai acontecer.

Além disso, é bobagem dizer que o aluno está muito fraco, sem base e que não consegue aprender. Ouço muito isso em muitas instituições que visito. Na verdade, ele sabe aprender e faz isso sozinho muito bem. Quem precisa se preocupar em ensinar um jovem a usar o MSN? Quem mandou seu filho fazer um curso de Orkut? É impressionante como eles aprendem rapidamente. Eu me lembro que até pouco tempo os pais queriam que seus filhos fizessem cursos de informática, para aprender a “mexer no computador”. Isso acabou, eles aprendem sozinhos e muitas famílias hoje precisam lidar com os problemas que agora aparecem pela fixação excessiva dos jovens no computador, muitos pais têm que impor limites. Quem poderia imaginar isso?

O que os jovens não aprendem, na verdade, é a classificação das plantas em angiospermas e gimnospermas, a diferença entre um advérbio e um adjunto adverbial, a fórmula de Bhaskara para resolver a equação do segundo grau e os fatores predisponentes para a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos. Agora, entre nós, além dos professores, quem sabe isso?

O que penso, assim, é que os novos tempos nos mostram que existem muitas oportunidades para mudanças no processo pedagógico, mas primeiro é preciso jogar fora tudo aquilo que conhecemos sobre educação. Quem está disposto a fazer isso? Conheço pouca gente que aceita, a academia é muito conservadora.

Não precisamos mais de salas de aula. Não tem cabimento mais um professor ficar na frente da sala “dando” aula. Isso fazíamos no tempo em que a professora passava o “ponto na pedra”. Na verdade, a preleção como centro da didática foi algo formalizado pelos jesuítas, no século XVI, em seu “Ratio Studiorum”, talvez um dos primeiros PPIs (Projeto Pedagógico Institucional).

Hoje, o conhecimento se multiplica de uma forma exponencial e quase tudo está disponível na Internet. O Youtube, por exemplo, tem vídeos fabulosos que podem ser trabalhados com os alunos, mas desconheço as plataformas que estão totalmente integradas a essa tecnologia. Quem se reuniu com seus alunos no Second Life?

O pouco que comecei a fazer neste sentido tem me deslumbrado. As oportunidades são inúmeras e, principalmente, é muito divertido. Em pouco tempo, a educação será totalmente diferente daquilo que conhecemos e quem sair na frente vai ficar em vantagem. Katilce que se cuide.

Maurício Garcia, PhD, é especialista em gestão educacional e entusiasta de novas tecnologias aplicadas à educação.

http://www.mgar.com.br

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