quarta-feira, dezembro 03, 2008

O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Recebi esse texto do professor Fabio Urso e achei muito interessante, por isso divulgo para que possamos trocar umas figurinhas a respeito...

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na câmara dos comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho põe a mão no ombro de Churchill e disse em tom paternal: "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isto é imperdoável!! Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo uns trinta inimigos. O talento assusta".

Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira tão difícil. Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Rui Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que burrice é uma ciência".

A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Temos que admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder.

Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.

Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis as legiões dos lúcidos. Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precise fingir de burra se quiser vencer na vida. É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras.

Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um paradoxo angustiante! Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues... "Fingi-te de idiota, e terás o céu e a terra". O problema é que os inteligentes gostam de brilhar! Que Deus os proteja, então, dos medíocres!

texto recebido por Email sem autoria.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Cloud Computing - Computação nas Nuvens

Cloud Computing - Computação nas Nuvens


O termo “cloud computing” tem se tornado popular associado à utilização de uma rede massiva de servidores físicos ou virtuais – uma nuvem – para a alocação de um ambiente de computação. Apesar do foco inicial em hardware, especialistas defendem tratar-se de um conceito mais amplo, principalmente quando se fala de sua aplicação em negócios.

“O cloud computing é, na verdade, um super conjunto de recursos que abrange servidores, impressão, armazenamento e também processos”, afirma Waldir Arevolo, sócio-diretor da TGT Consulting.

Posto desta forma, o conceito ganha formas mais complexas do que vem se disseminando até aqui e impõe um desafio aos que se propõem a utilizá-lo: fazer com que todos estes recursos trabalhem de forma integrada.

Na verdade, uma arquitetura em cloud deve dispor de uma infra-estrutura de gerenciamento que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico do workload e monitoração do desempenho.

O conceito já é comum em algumas empresas, como o Google e o Yahoo, que mantêm parques computacionais com centenas de milhares de máquinas. Um exemplo: estima-se que as cinco maiores empresas de busca na Internet tenham ao todo um parque computacional de cerca de 2 milhões de servidores!

Tendo estes parques à disposição, a aplicação do conceito trata do rearranjo e redirecionamento dos recursos já existentes para atender novas demandas. “A palavra chave para isso é gerenciamento, uma vez que estes recursos não estarão no mesmo lugar e nem pertencerão às mesmas empresas.

Apesar disso, o conceito nasce para solucionar um problema originado dentro das corporações. “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”, defende Clifton Ashley, diretor do Google Enterprise para a América Latina.

Desafios a serem vencidos
O que falta para a adoção em massa pelas empresas

- conhecer os componentes e seus responsáveis – a empresa precisa saber do que a nuvem a composta e quem são os responsáveis pos seus componentes.

- o conceito segue o modelo de colaboração – o usuário precisa conhecer e saber usar a plataforma e os padrões, o que vai lhe permitir ampliar a nuvem e seu valor.

- provar que o conceito pode ir além da virtualização e do software.

- definir questões relacionadas a gerenciamento e interoperabilidade.

Por Fabio Barros, do COMPUTERWORLD

domingo, setembro 21, 2008

As marcas da terceira idade



A constatação do envelhecimento da marca Antarctica que também afeta outro produto, o tradicionalíssimo guaraná é parte de uma pesquisa realizada com 1 420 consumidores em seis capitais pela consultoria Top Brands e pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). De acordo com a pesquisa, no mercado de cervejas, o índice de lembrança da marca Antarctica entre jovens na faixa dos 20 aos 29 anos é apenas metade do registrado na faixa dos 50 aos 65 anos. A Bohemia, por sua vez, tem um índice de lembrança da marca entre os jovens que é o dobro do registrado entre os mais velhos. Resultado parecido ocorre quando se compara o desempenho do Guaraná Antarctica com o do Kuat. Ao todo, a pesquisa detectou o fenômeno de envelhecimento em quatro outras marcas nos segmentos de bancos, planos de saúde e supermercados. Entre os bancos, os que tiveram maior lembrança entre os mais velhos em comparação com os mais jovens foram o Banespa (curiosamente dissociado da marca Santander) e a Caixa Econômica Federal. No setor de planos de saúde, a SulAmérica é a principal referência para os consumidores seniores, enquanto no de supermercados o nome mais mencionado foi o Pão de Açúcar.

Esse tipo de preferência não significa necessariamente que a marca esteja em risco. O aumento da população idosa que se mantém economicamente ativa é um fenômeno mundial e abre novas possibilidades para as marcas. Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma batalha entre as grandes empresas para conquistar os boomers -- consumidores de alto poder aquisitivo, nascidos após a Segunda Guerra e hoje na casa dos 60 anos. Os boomers têm duas coisas fundamentais para o mercado de consumo: dinheiro e tempo para gastá-lo.


É muito difícil definir com exatidão quais são os mecanismos que fazem uma marca envelhecer. Trata-se de um conjunto de variáveis que engloba certa paralisia da empresa, rapidez dos concorrentes e, claro, mudanças de atitude por parte do público consumidor. Chamou a atenção dos pesquisadores que uma marca forte como a Caixa estivesse entre os selos que mais envelheceram. Isso pode ser reflexo da falta de um trabalho específico direcionado aos jovens. É curioso comparar, por exemplo, a situação da Caixa com o Banco do Brasil, que teve bom desempenho entre as faixas com menos idade. Uma das explicações é que o BB investe no patrocínio de equipes esportivas e nas linhas de crédito para os jovens. Outro banco que aparece com uma performance ruim entre os consumidores jovens é o Banespa. Mas, nesse caso, há um claro sinal de que o atual controlador do banco, o grupo espanhol Santander, esteja direcionando investimentos para reforçar sua própria marca no Brasil.

Independentemente se são deliberadas ou não, constatações como as da pesquisa da Top Brands ainda são capazes de acender a luz vermelha em muitas empresas. Um dos motivos é que a preferência do público mais velho sempre foi associada a uma inevitável extinção da marca no longo prazo. O outro é que uma marca fortemente vinculada ao consumidor
acima de 50 anos dificilmente chega à liderança do mercado ou nela se mantém. Grandes corporações investem periodicamente fortunas na recuperação e no rejuvenescimento de suas marcas. Foi o que fez recentemente a General Motors com a linha Cadillac. Ícone de
sofisticação, a marca estava praticamente moribunda no mercado americano. Disposta a reviver o passado glorioso da marca, a GM investiu na revisão do design dos carros e criou modelos como o utilitário Escalade. Como resultado, a GM registrou quatro anos
seguidos de crescimento nas vendas dos modelos. Prova de que, no mundo das marcas, se for do interesse da empresa, é possível voltar no tempo.

texto extraído da revista exame.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Desenvolvimento de Novos Produtos para IES.

Geralmente os profissionais de marketing se sentem pressionados a reposicionarem a marca no mercado quando o produto se encontra na fase da maturidade. Logo, é necessário fazer alguma coisa para que esse produto não caia em declínio e desapareça do mercado.

No mercado educacional é a mesma coisa. Quando o número de alunos começa a ser preocupante e já não existe uma procura pelos cursos da Instituição é necessário que se faça uma intervenção para alavancar a visibilidade da mesma.

Mesmo que o lançamento de um novo curso seja dispendioso é importante faze-lo. Investir na marca é um investimento a longo prazo, porém com retorno garantido. O curso que será lançado poderá se tornar uma vitrine para os outros cursos existentes na instituição.

Quando pensamos em lançar um curso superior novo no mercado, nos deparamos com algumas perguntas cruciais – que curso lançar? Qual será meu público? Como ser um curso sedutor?

A importância de um curso novo no mercado deveria ser um ponto de forte preocupação entre as Instituições. No entanto não é. Ao longo dos anos venho percebendo que nem as grades curriculares sofrem alterações para que as novas tendências de mercado sejam abordadas em sala de aula.

Conhecemos atualmente inúmeras Instituições que se sobressairam no mercado educacional de forma a tornarem-se referência devido ao lançamentos de cursos novos. Como no caso da Universidade Anhembi Morumbi e o Senac nos cursos de Gastronomia e turismo.

Na época de seus lançamentos ambas Instituições estavam antenadas com o mercado a sua volta e conseguiram com isso um destaque na mente dos seus prospects.

As mudanças que acontecem no mundo devem ser levadas muito a sério. Hoje temos público para tudo que quisermos realizar. Temos o público da melhor idade esbanjando saúde e dinheiro para gastar, temos o público GLBT que é mais exigente, temos o pessoal esotérico, temos o público tradicional, as mães, as mulheres que não tem tempo. Também tenho observando um certo descaso com vários públicos.

A academia CURVES, foi um bom exemplo de segmentação e percepção das mudanças sociais. Ela desenvolveu um academia somente para mulheres que trabalham fora e que não tem tempo para fazerem exercícios físicos. 30 minutos já é suficiente. E foram suficientes para tornar a CURVES a maior rede de academia feminina do mundo!

Conseguir o sucesso de um curso não é tarefa fácil para o profissional de mercado envolvido na criação e na sua elaboração. Inúmeros são os elementos e atributos necessários para dar início ao estudo de produto novo no mercado, e podemos sim tratar um curso como produto, pois se não forem utilizadas as estratégias de marketing adequadas o produto tende a morrer.


O gestor ou a equipe responsável, deve possuir o maior número de informações possíveis do mercado, acompanhar as novas tendências, perceber o movimento de mudança no mundo, observar as culturas e os novos movimentos que surgem a todo momento. Conhecer o mercado, os players e os hábitos de consumo de seus prospects, são elementos de grande importância, pois estarão fazendo parte de um processo delicado, que é desenvolver uma curso e como conseqüência o desenvolvimento integral do individuo.


Todos os pontos devem ser analisados nessa elaboração. Identificar mudanças no cenário onde a mesma será inserida é um elemento fundamental, pois sempre deverá existir uma dinâmica de interação entre o aluno e marca institucional que está endossando esse curso. Praticar o benchmarking é outra importante peça na composição de um processo de elaboração e desenvolvimento de um curso principalmente nos congressos, seminários e workshops de novas tendências. Esta prática, bem como análises criteriosas devem ser levadas muito a sério, pois as linhas a serem traçadas neste momento, poderão alcançar o sucesso posterior.


Sempre que um novo curso for desenvolvido, dever-se-á pensar em sua longevidade visualizando o futuro e as possíveis manutenções que poderão ser cabíveis em uma eventual mudança do cenário em que estiver inserida. Com isso, desenvolver um curso não limita-se apenas ao momento de sua criação, mas sim em um trabalho a longo prazo.


Levar esses fatores em consideração e o mais importante: A instituição deve criar um departamento de Desenvolvimento de Novos Produtos. Nem que seja lançado um curso a cada cinco anos...No entanto, somente esse movimento de pesquisa dos habitos e do cenário já é importante para o comprometimento com a marca da Instituição.


By Luciane Chiodi

quinta-feira, julho 03, 2008

Fasp fecha. E que isso sirva de lição!


Todo final de semestre é a mesma coisa. Os professores não sabem se continuarão com a mesma carga horária que o semestre passado, ou se continuarão empregados e os funcionários temem uma possível demissão... com isso o clima de terror se instala nas Instituições Privadas.

Tenho falado ao longo desses anos que a visão a curto prazo é uma decisão que traz resultados imediatos, porém com agravantes para o futuro. Nesse semestre acompanhamos nos diversos veículos de comunicação que nesta quinta-feira (27/06) ocorreu o fechamento da FASP, uma tradicional faculdade voltada a cursos na área de TI em São Paulo. O motivo dado pelo representante da mantenedora, Sr. Nivaldo Trama, foi a "concorrência predatória" que assola o mercado da educação superior no Brasil.


O motivo na realidade não foi esse. O motivo foi a falta de comprometimento dos gestores com a própria instituição. A arrogância, a falta de visão e a má administração da instituição foi o principal motivo para que ela fechasse as portas.


É muita inocência acusar a “concorrência predatória”, ou muita cara de pau. Ficaria muito mais bonito para um representante da Instituição assumir que errou. Pedir desculpas para os seus alunos, ou pelo menos tentar dar um jeito na situação.


Quantas empresas conseguiram “renascer” das cinzas? Quantas empresas ficaram milionárias do dia para a noite? Essas empresas sim são exemplos a serem seguidos, pois foram empresas que não se abateram diante da concorrência e focaram as suas ações para onde o “bonde estava andando” Um exemplo disso foram as empresas de tecnologia que conseguiram seguir adiante mesmo com a explosão da bolha da internet e que hoje estão tomando conta do mundo.


No blog Professor... é isso mesmo? Alan Carvalho postou o seguinte: “Devido à inércia demonstrada pela mantenedora em pagar os salários atrasados dos professores, estes recorreram ao sindicato da categoria e entraram em greve como última forma de sensibilizar a mantenedora, o que não ocorreu. Inclusive os professores grevistas foram demitidos ilegalmente por justa causa durante o movimento, tendo de recorrer à Justiça para reaver os direitos que lhes foram usurpados. Embora tenha havido contratações após as demissões, nova debandada de alunos deve ter ocorrido em função da inoperância da faculdade em apresentar uma proposta razoável que permitisse aos professores retornarem às atividades”.


Tudo isso demonstra o desafeto pela marca da instituição. Não existiu uma preocupação por parte da instituição com os professores, com os funcionários e com os alunos. Estes que são o coração da instituição. E como não cuidaram do seu coração teve o final trágico do infarto.


Que isso sirva de lição para outras Instituições que estão se sentindo superiores demais e que estão se “livrando” do custo oneroso que seus antigos funcionários traziam. Estes funcionários possuem a memória viva que nenhum computador pode arquivar. Estes funcionários com 20 anos, 10 anos ou até menos trazem consigo a lembrança na mente e no coração e que levará para sempre junto com eles.


Se a gente fizer uma pesquisa em 10 instituições, eu aposto que pelo menos 1.000 pessoas foram demitidas somente neste semestre. E pior, se fizermos outro tipo de pesquisa, como "quanto foi gasto com programas de fortalecimento de marca ou endobranding" teremos a seguinte resposta: Não tivemos verbas.


Ok! Mais uma vez eu digo, que isso sirva de lição!! Pessoal acorda...o ensino superior está cada vez mais acessível...todos podem fazer um curso. O diferencial está sempre na marca! Aposte nisso!



by Luciane Chiodi

sábado, junho 14, 2008

Marketing do filme do Hulk esmaga!!!!


Hoje tive o prazer de assistir o novo filme do Incrível Hulk. E literalmente, o filme esmaga. É um filme espetacular, bem melhor que o filme de 2003. Nesse Filme aparece um Hulk muito mais irado, revoltado e louco para dar porradas.

O filme começa na favela da rocinha. Isso mesmo, aqui no Brasil. Utilizaram poucos artistas brasileiros, poderiam ter usado mais... como uma forma de valorização da nossa cultura.

O gigante esmeralda, que diga-se de passagem é o super herói que mais curto, está louco da vida, detonando tudo e explodindo de raiva. O filme mostra várias seqüências de porradas. A cena mais legal é a cena que acontece dentro da universidade. E é claro que as cenas vão se alternando entre porradas e as cenas mais tranqüilas com a Betty Ross.


Nesse filme o Hulk fala...e os profissionais de marketing que fiquem atentos, pois essa frase poderá render milhões. “HULK ESMAGA”


O filme é bom, é diversão garantida.


No entanto, voltei pasma com a Marvel, pois com um toque muito inteligente, pegou carana no sucesso do filme Homem de Ferro. Onde na cena final do filme do Hulk coloca Tony Stark(isso mesmo, o Homem de Ferro) anunciando que estará montando uma equipe. Com isso despertando o interesse e o amor pelo novo filme: Os vingadores! Que penso que terá uma arrecadação de bilheterial fenomenal. Sacada Impressionante!!!


E é claro que Hollywood já teve diversos fiascos e perdeu milhares de dólares com filmagens que não renderam, por isso uma forma segura de ganhar dinheiro é apostar em filme em que as pessoas já confiam por antecipação, ou em “marcas” famosas.


No caso o endosso de Tony Stark (personagem do homem de ferro) que foi um sucesso de bilheteria anunciando o novo filme. E foi só o homem de ferro quebrar a barreira dos 100 milhões de doláres de faturamento somente no fim de semana de estréia para os produtores anunciarem um Iron Man 2. Agora imagine o homem de ferro junto com o Hulk????


Somente essa passagem de Tony Stark no filme do Hulk já gerou um buzz surpreendente para os fãs desse personagem, levando-os a assistirem também os próximos filmes da Marvel.

Outra lição de marketing que aprendemos nos divertindo.


É isso aí!!!

HULK SMASH!!!!!!!!!!!

By: Luciane Chiodi

terça-feira, junho 10, 2008

Por que cuidar da sua marca?

Até alguns anos atrás universidades, faculdades e escolas não pensavam em marketing, hoje não só pensam como elaboram planos estratégicos de marketing para conseguirem sobreviver.Sem um planejamento estratégico eficiente a possibilidade de vencer neste mercado tão competitivo é muito pequena.
Ouvimos falar em fusões, aquisições, investimentos de grupos internacionais, métodos de ensino pré-prontos, e sabemos que alguma coisa tem que ser feita se quisermos manter nossa instituição de ensino, em última instância nosso negócio.
O mercado educacional passou por mudanças muito significativas em todos os níveis: primeiro foram os ensinos básico, fundamental e médio que se ressentiram de uma oferta menor que a demanda, depois o ensino superior que deixou de ser o negócio tão promissor que todos sonhavam entrar.
Agora está no momento da consolidação: grandes grupos se formando; grupos internacionais querendo investir, mas procurando instituições profissionalizadas e com marcas consolidadas.O que mudou foi: a visão que se tem que ter do ensino como um negócio, que tem que ser bem administrado de forma profissional e cuidado em todos os seus detalhes.
Hoje podemos dizer que tudo pode ser copiado muito rapidamente e virar commodity, que na definição do Dicionário de Administração é tudo que pode ser copiado e não tem diferenciação, são os "produtos sem marca". Na educação acontece o mesmo. Eu abro uma escola e meu concorrente abre outra próxima com os mesmos cursos, ou a mesma quantidade de laboratórios, um laptop por aluno e com preço ainda mais baixo que o meu. O que pode e deve ser feito?Iniciar a construção de uma marca forte que me diferencie de todos os meus concorrentes.
O que é uma marca? Marca é muito mais que um símbolo, emblema, desenho, palavra ou combinação de elementos que servem para identificar gráfica ou pictoricamente os bens ou serviços de uma organização. O principal objetivo da marca é a diferenciação dos produtos ou serviços oferecidos. A identificação da marca gera uma importante e vantagem competitiva para a empresa que possui o reconhecimento de sua marca sobre seus concorrentes. Essa vantagem competitiva possui valor significativo, portanto deve estar registrada nas demonstrações contábeis na forma de um ativo intangível.
Construir uma marca forte é o que faz a diferença no resultado final. Não é nada simples construir uma marca que agregue realmente valores, que tenha atributos que a diferencie e, ao mesmo tempo, toque o coração de quem vai escolher uma escola; seja o pai para seu filho ou mesmo o jovem em busca de uma faculdade. A marca tem que ter diferenciais claros e de fácil percepção para quem vai usa-la, e ao mesmo tempo atender as expectativas de seus consumidores. Tem que ter laços emocionais suficientes para a escolha final.
Um exemplo, para entender no âmbito da educação, é uma escola que o avô estudou, o filho estudou e o neto ainda quer estudar nesta escola. Por quê?Porque existe uma construção da marca que agrega valor de fato; seja pela qualidade, seja por diferenciais de metodologias, seja pelo tratamento dado por todos nesta escola. Ninguém quer ser mais um. Para isso, o trabalho de uma gestão consciente da marca é fundamental e isso é branding. Esse trabalho começa na cúpula da instituição definindo missão, visão, valores e atributos da marca de forma clara e atrativa, que efetivamente a diferencie de seus concorrentes.Estes conceitos todos da marca têm de existir em toda a empresa, permeando todas a suas ações, cursos oferecidos, serviços etc.Têm que ser assimilado desde a presidência ao mais simples funcionário, passando pelos professores, coordenadores, diretores, inclusive as chefias de serviços terceirizados. É o que chamamos de cultura de branding (uma gestão com foco na marca). Fácil ? Nem um pouco, mas não impossível.Se até algum tempo não se pensava em marketing, em muito pouco tempo todos terão que pensar em branding, ou seja, uma gestão com foco na marca, que esteja sempre aumentando o valor de seu único patrimônio não perecível, sua marca.
Wandy Cavalheiro é diretora executiva da Per Creare Consultoria e Assessoria de Branding e Gestão de Marcas, especializada em educação. É especialista em gestão de marcas e branding pela FGV/SP com mais de 30 anos de atuação no mercado educacional e varias publicações de capítulos e livros e artigos de Branding e Marketing para educação.E-mail: wandy@percreare.com.br

terça-feira, junho 03, 2008

Marca Pessoal: Você top of mind!


Atualmente tem se destacado, nas mais diversas áreas, a importância de criar e desenvolver uma marca pessoal que se torne referência no mundo do trabalho e contribua para o sucesso profissional.

No atual cenário profissional e político, é preciso que as pessoas saibam gerenciar e consolidar sua imagem com vistas a obter melhores resultados profissionais, utilizando as estratégias adequadas para assegurar sua alta visibilidade.

A capacidade de imprimir uma idéia e uma lembrança na mente das pessoas não acontece à toa. Ela é resultado de um trabalho estratégico para ligar atitudes, relacionamentos, modo de se vestir e de falar com a sensação que ele produz nas pessoas.

Para a vida e carreira do profissional, vale o mesmo. A maneira como ele se relaciona com as pessoas, como trabalha, como arruma sua mesa ou como fala e se veste faz parte da sua marca. Mesmo que o profissional nunca tenha pensado nisso de forma estratégica, é com base nesses itens que as pessoas vão lembrar e se referir a ele.

Para qualquer profissional, uma identidade e uma posição diferente no mercado são a chave para o sucesso. Uma marca bem-feita vale dinheiro para as empresas, e prestígio e espaço para quem quer se destacar na carreira.

A principal definição de marca tem a ver com individualidade, com o que é único no profissional.

A marca pessoal, embora conhecida por muitos, ainda é um mistério para boa parte dos profissionais e políticos, que ainda pensam que marca pessoal é sinônimo de Marketing Pessoal. Com o objetivo de apresentar desde informações mais básicas sobre Marca Pessoal, até suas aplicações como ferramenta de alavancagem política, A ABCBranding e a Estratégia Web, criaram esse Seminário, a ser realizado primeiramente em São Paulo.


Este seminário possui vários diferenciais, inclusive com custos extremamente baixos (R$325,00 por inscrição para público profissional - e R$280,00 para professores e estudantes). O Seminário é inovador, pois permite ao participante tratar de dois assuntos simultaneamente: A Marca Pessoal e a Estratégia Política.

Esse evento estará aberto para diversos públicos, desde estudantes dos diversos cursos envolvidos, além de profissionais de todas as áreas que desejam destaque no mercado de trabalho e também aos políticos que estão entrando em campanha eleitoral nesse ano. “Queremos que as pessoas entendam melhor o que é a Marca Pessoal e o que ela é capaz de fazer nesse ambiente competitivo em que vivemos” cita a Profª. Luciane Chiodi, especialista em Marca Pessoal e uma das palestrantes.

quarta-feira, abril 16, 2008

Marketing de Alta Visibilidade


Visibilidade é o que todo o executivo principiante quer e o que todo o profissional desconhecido almeja. É o ingrediente-chave que faz qualquer profissional ser o mais procurado. A procura pela alta visibilidade é um reflexo das pressões de um mercado saturado e competitivo. Por isso estamos para assistir ao nascimento da indústria que transforma desconhecidos em celebridades.


Esta indústria faz com que os altamente visíveis estejam permanentemente na mídia e moldem os nossos estilos de vida. Eles são fabricados como carros, roupas e computadores.


Hoje a natureza da alta visibilidade é bem diferente. É uma entidade com vida própria, que é independente das realizações, dos sacrifícios ou dos heroísmos. É uma pessoa cujo nome tem o poder de chamar a atenção e gerar lucros. As celebridades preenchem uma necessidade crucial do público — a de ter modelos que lhe sirvam de referência — e das instituições — a de terem representantes perante a opinião pública.


Um bom trabalho de marketing requer uma cuidadosa pesquisa de mercado, planejamento de produto, embalagem, preço, promoção e distribuição. Isso tanto é válido para as pessoas como para os produtos.


Há, no entanto, algumas diferenças. Os produtos são, obviamente, mais fáceis de gerir. Não responde, não se droga, não agride repórteres ou despede os seus gestores. Já as pessoas mostram freqüentemente uma imprevisibilidade que pode complicar qualquer esforço para as transformar numa celebridade.


Para poder exemplificar o que seria o marketing de alta visibilidade é possível pegar como objeto de estudo o caso do Michael Jackson, sua trajetória profissional, sua vida pessoal, quais fatores influenciaram para a sua decadência e quais estratégias de marketing são adequadas para fazer com que ele consiga alavancá-la novamente, fazendo com que a sua vida profissional esteja muito mais em evidência do que sua vida pessoal.


By Luciane Chiodi

segunda-feira, abril 14, 2008

A Infoera e o Branding


A infoera, a era da informação e do conhecimento, está crescentemente se impondo na estrutura social mundial, atingindo os mais recônditos lugares de nosso planeta. A imensa revolução da informática, traduzida pela evolução tecnológica das metodologias de produção na microeletrônica, assim como pela evolução do processamento de dados e do processamento de informações e, finalmente, pela evolução tecnológica das telecomunicações propriamente ditas, está agora se espraiando, propagando-se e disseminando-se para todos os demais setores das atividades socioeconômicas. (ZUFFO, 2003)

Estamos vivenciando uma sociedade conectada, onde grande parte do tempo às pessoas estão em contato com a tecnologia. Em todos os campos de atuação é possível observarmos algum computador conectado a internet, interferindo nas transações, comunicações, nas relações pessoais e também nas relações de trabalho.

Nas transações, estamos em contato o tempo todo com as tecnologias, seja numa transação bancária, na compra de um bem ou serviço, na troca de documentos via internet. Já no que diz respeito às comunicações, podemos perceber a velocidade na troca destas. Há 20 anos atrás uma notícia poderia demorar até um mês para chegar às bancas de jornal. Hoje presenciamos em tempo real, a exemplo dos atentados ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro, onde o mundo assistiu incrédulo ao impacto dos aviões nas torres gêmeas. Nas relações pessoais é possível notarmos o aumento das comunidades criadas em torno de determinado assunto, geralmente por afinidade, a exemplo dos sites de relacionamento, que são os campeões de audiência na internet e também o crescimento da blogosfera e a evolução da web para a web 2.0. Nas relações de trabalho é possível notar a tecnologia em todos os aspectos desde a extinção de muitas profissões ao surgimento de outras.


Levy, ainda afirma que: “Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no início do seu percurso profissional estarão obsoletas no fim de sua carreira”.

Nesse cenário podemos facilmente lembrar de algumas profissões que antes empregavam muita gente e que hoje não existe mais, como por exemplo a profissão de datilógrafa. E também presenciamos a criação de novas profissões, como a profissão de blogueiro e de professor on line.

Estamos passando por um momento muito criativo na web. Tal fato se dá pela liberdade que as pessoas têm de mostrar suas qualidades, sem precisar passar pela autorização de outra pessoa. Qualquer pessoa pode colocar um vídeo, um post num blog abrir seu negócio no Second Life e criar seu Pod Casting Toda essa liberdade facilita uma noção nova, a de inteligência coletiva.

Devido a essa evolução do ambiente virtual se faz necessário o estudo do branding em ambientes virtuais, para compreendermos a importância do design para as mídias digitais e interativas. Assunto que iremos abordar no próximo post.



by Luciane Chiodi

quarta-feira, março 19, 2008

Lição de Relacionamento da Disney



Na Disney, Quando você entra no monotrilho que conduz ao Magic Kingdom (Reino Encantado), um locutor diz: "Você está prestes a chegar ao lugar mais mágico do planeta".


Para entender como isso acontece, é preciso mergulhar numa das mais poderosas culturas organizacionais que existem, em que inovação, tecnologia, criatividade e excelência no atendimento são combinados com maestria para proporcionar experiências únicas, repletas de magia e alegria. São 30 milhões de visitantes por ano, dos quais dois terços retornam para visitá-la novamente.


Por que será? Certamente, o sucesso da Disney está na capacidade de conseguir que seus visitantes, ou melhor, "seus clientes" sempre retornem. E clientes fiéis não são frutos de acasos felizes, mas resultado de planejamento detalhado, trabalho de equipe e execução impecável. Para isso é preciso ter as pessoas certas - a verdadeira vantagem competitiva das empresas - , uma vez que só os produtos ou a tecnologia podem ser copiados ou comprados.
A primeira lição mostra que o concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente o compara. Poucas empresas se dão conta que tem muito mais concorrentes do que imaginam. A Disney recebe milhares de telefonemas diários das mesmas pessoas que ligam para a Federal Express ou a General Electric. Não importa a natureza do negócio: o que vale é a presteza e a confiabilidade do atendimento. Além de telefonemas, pessoas comparam também pedidos, embarques e entregas. Isso faz com que se tenha de repensar a maneira como se administram os negócios.
A lição seguinte, que torna o Magic Kingdom realmente especial é a fantástica atenção aos detalhes: são as pequenas coisas que fazem a grande diferença. Um bom exemplo é o local do parque que retrata uma antiga cidade americana, onde os postes são literalmente retirados e retocados todas as noites, para que o parque pareça novo todas as manhãs! A idéia é não medir esforços e recursos em qualquer coisa que afete a experiência dos "convidados" (como são carinhosamente chamados os visitantes).


Entusiasmo em todos e em tudo. O princípio é que toda vez que um cliente entra em contato com uma empresa, existe uma oportunidade de criar algo valioso. E chance não aproveitada é chance desperdiçada! Se qualquer "membro do elenco" (como são chamados os funcionários responsáveis pelo "espetáculo") vir um pedaço de papel no chão, irá recolhê-lo e jogá-lo no lixo, pois todos são responsáveis pela limpeza. A satisfação do cliente está acima de tudo: do faxineiro ao presidente, todos pertencem ao "Departamento de Atendimento ao Cliente".


Imagine só que o carrossel tem suas partes douradas pintadas com tinta de ouro em pó 23 quilates! É um detalhe que os convidados nunca perceberão e nem contribuirá diretamente para a experiência deles. Mas todos os membros do elenco sabem disso, o que os faz lembrar a importância dos convidados e que não devem existir limites naquilo que fazem! Até as latas de lixos são adaptadas ao cenário do local., tornando-as bastante caras, reafirmando que absolutamente tudo transmite entusiasmo.


"NA DISNEY, O FEEDBACK É UMA REGRA" Para analizar o seu sucesso global, a Disney dá grande prioridade às pesquisas de satisfação dos clientes. O segredo é ter múltiplos postos de escuta. Além das tradicionais pesquisas formais de coletas de dados, grupos de foco e outras ferramentas de marketing, a fonte mais valiosa de informações são todos os 45 000 membros do elenco (90 000 ouvidos), que fazem milhares de contatos diários com os convidados. Alguns postos de escuta possibilitam ações imediatas a partir de uma informação: bolos de aniversário providenciados pelas arrumadeiras, uma refeição especial, flores para um casal em lua-de-mel. Um pipoqueiro que receba diversas solicitações de mapas do parque vai manter sempre mapas no seu carrinho, pois é uma prova de que os convidados precisam dele na sua área. Todos tem consciência de que podem fazer algo para superar as expectativas dos clientes e tornar especial uma visita.

Acreditar nisso e demonstrá-lo é uma característica de todos em posição de liderança - só ocupa de fato essa posição exatamente quem acredita nisso. Derrubar as paredes entre os departamentos é fundamental para que o trabalho de equipe possa resultar num incremento da fidelidade dos clientes. Para conseguir responder às perguntas do tipo " à que horas começa a parada das 15 horas?", os membros da Disney desenvolvem uma habilidade especial em antecipar as necessidades dos clientes e manter uma atitude positiva, acreditando que as pessoas são mais inteligentes do que parecem e que ocasionalmente tem dificuldade para se expressar com clareza.


Na época da construção do grandioso Epcot, a maior parte dos operários era terceirizada. Pra fazê-los se sentirem parte da família Disney, a empresa fechava o local um domingo por mês e oferecia um piquenique para todos os trabalhadores que traziam suas famílias para percorrer a obra e conhecer seus detalhes e andamento. O objetivo era criar orgulho e senso de prioridade pelo projeto, com um tratamento semelhante ao dado para os membros do elenco. Resultado: o projeto foi concluído dentro do prazo e do orçamento e todos compareceram à inauguração com suas famílias.


Esses ensinamentos mostram que qualidade não diz respeito apenas a possibilidades limitadas. Estende-se a possibilidades ilimitadas. Se mais pessoas em mais empresas tivessem essa dedicação real aos clientes, as empresas seriam mais lucrativas e os empregos estariam mais seguros.


Afinal o que a Disney vende? Uma obsessiva paixão e dedicação pela experiência do convidado, que deve ser mágica, alegre, inesquecível e repleta de entusiasmo. Não é esse o segredo da vida? Simples, não? Como lembrava Disney: "Tenham sempre em mente que tudo começou com um rato!" Ou seja, a essência está na simplicidade das coisas. Num detalhe, às vezes.


É isso que faz a diferença!



Case extraído do site:


escrito por José Carlos Colleti

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Branding Educacional com foco nas classe C, D e E



Nesses últimos anos o Brasil e o mundo passaram por tantas mudanças econômicas, de comportamento e de atitude que é quase impossível descrever todas elas. Porém no quesito Educação posso me atrever a escrever alguma coisa.

No passado era muito difícil ver um aluno da classe C, D e E sentado num banco de uma faculdade. Hoje essa situação mudou, e esse nicho de mercado está chamando a atenção dos gestores das Instituições de Ensino e mostra sinal de bons negócios. Somente no Brasil, 87% da população brasileira ganham até dez salários mínimos. O que já dá para nos mostrar o grande potencial que existe nesse mercado.

O aumento do número de universitários da classe C, D e E tem sido impulsionado por vários programas de acesso ao crédito, melhora na renda, estabilidade econômica e programas de financiamento educacionais como o PROUNI e o FIES.

Porém, é necessário que seja utilizada uma estratégia adequada de diferenciação de sua marca, porque aquele aluno que antigamente absorvia e acatava tudo que o professor e a instituição pregavam mudou. Ele é um aluno bem informado. Muitas vezes esse mesmo aluno que antes era “colocado de lado” pelo mercado de trabalho porque vinha de faculdades de “segunda linha”, hoje se apresenta como pessoas bem informadas e agentes transformadores da sociedade.

Muitas Instituições de Ensino já perceberam o potencial desse mercado e estão voltando os olhares para esse nicho. Só que na visão de muitos gestores a questão preço baixo já é suficiente para captar e reter alunos...e é aí que a Instituição começa a mostrar sinais de problemas...

O grande problema que tenho notado no mercado educacional é que os gestores, muitas vezes míopes, estão preocupados com problemas de caixa. E essa preocupação o leva a tomar atitudes de curto prazo para resolver um problema imediato. Um gestor precisa ter uma visão de longo prazo, senão a Instituição corre o risco de fechar antes mesmo que um milagre aconteça.

Outro grande problema é o grande número de Instituições que oferecem o mesmo produto com os mesmos benefícios e com o mesmo preço. Para uma boa estratégia de fortalecimento de marca é muito importante conhecer a fundo quem é esse público e quais são suas motivações.

Outros fatores que devem ser pensados e levados em consideração são os seguintes:

- Qual a força da marca (a gestão da instituição tem foco na marca)

- Qual a experiência de marca que a instituição proporciona

- Se os esforços de marketing estão gerando um boca a boca positivo

É importante responder à essas questões e tentar proporcionar resultados positivos na mente dos alunos, no entanto, muito melhor do que as respostas é conseguir arrumar uma forma de combater a visão míope e a resistência a novas posturas.

Luciane Chiodi

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Nizan Guanaes - Texto para formatura da Faap

O texto que segue abaixo foi escrito para uma formatura da FAAP, por Nizan Guanaes, que foi o paraninfo da turma.
Olhem só o que este publicitário escreveu! Deve ser por isso que é um dos melhores redatores do mundo e dono da DM9 (aquela que criou os bichinhos da Parmalat).
'Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Meu primeiro conselho : Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar.E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:- 'Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.'E ela respondeu: -'Eu também não faço, meu filho. 'Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: 'Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito'. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito, ou seja, é preferível o erro à omissão, o fracasso ao tédio, o escândalo ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido, tendo consciência de que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.
Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar, sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: 'eu não disse!', 'eu sabia!'. Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio (que é a morada do demônio) e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito o que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses, que trabalham de sol a sol, construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo (que é mesmo o senhor da razão) vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama SUCESSO.
Nizan Guanaes
Obrigada Sol pelo envio desse texto.
Luciane Chiodi

quinta-feira, janeiro 31, 2008

A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL HOJE


Num passado não muito distante a educação superior no Brasil era restrita a classe mais privilegiada e era comum notar nos bancos das universidades pessoas com um bom poder aquisitivo e provenientes de famílias tradicionais capazes de arcarem com as despesas dos filhos.

Esse cenário começou a mudar no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e com o ministro da educação Sr. Paulo Renato de Souza, quando as Instituições de Ensino Superior tiveram a liberdade de mudar seu status de “sem fins lucrativos” para “com fins lucrativos”.

A partir daí, os empresários brasileiros começaram a investir mais nesse setor, o que resultou numa explosão de novas instituições de ensino. A abertura do mercado de educação contribuiu para o acesso da classe menos privilegiada no ensino superior e aumentou a concorrência entre as IES que consequentemente aumentou a diversificação de cursos e da qualidade dos serviços prestados.

Hoje podemos encontrar no mercado vários tipos de “produtos” que vão desde os cursos de graduação, tecnológicos, com certificações internacionais, parciais, cursos para maiores de 25 anos até cursos para a melhor idade. No entanto, esse grande crescimento acabou “despejando” no mercado uma grande quantidade de instituições de ensino não qualificadas para tal e como consequência também profissionais totalmente despreparados para enfrentarem o mercado de trabalho.

As grandes concorrências entre as instituições acabaram gerando uma grande oferta de vagas e um grande número de alunos inadimplentes, além de uma grande dificuldade de conseguir formar uma turma logo no primeiro vestibular.

Agora eu me pergunto: Para que vestibular? Para que essa bobagem de vestibular se estão sobrando vagas nas universidades particulares?

As universidades estão agora dependendo muito do esforço da equipe do marketing para preencherem as vagas ofertadas e também para manterem os alunos antigos.

Nota-se também que muitos cursos que antes eram em “alta” estão perdendo mercado para novas profissões que estão surgindo com essa acelerada mudança de comportamento, de poder aquisitivo e com a evolução das tecnologias.

De acordo com Cobra (2004,p.20), “o setor de educação superior apresentam as seguintes mudanças: quebra dos monopólios geográficos, regionais ou locais, com o surgimento de novas forças competitivas e tecnologias de ensino”.

A fusão e aquisição das pequenas IESP é uma tendência que tenho percebido acontecer e muito. Também está acontecendo a ocupação de prédios de escolas de ensino fundamental e médio no período da noite por IESP que estão expandindo seus campis.

Mas o que os gestores das IESP ainda não perceberam é que a parte administrativa é tão importante quanto o corpo acadêmico. A procura por profissionais especializados em gestão será a grande saída para essas IESP que muitas vezes contam com professores como gestores que não possuem a experiência necessária de mercado.

Por todas essas mudanças que estão ocorrendo com a Educação no Brasil é visível a necessidade de se diferenciar no mercado, ou seja, de fazer a diferença. A Consultoria de Branding Educacional é uma ferramenta que as IESP utilizarão para fortalecerem as suas marcas e assim conseguirem se manter em um mercado tão competitivo.

A consultoria de branding nesse cenário é a própria alma das IESP.



Luciane Chiodi

sexta-feira, janeiro 11, 2008



Pessoal!

Peço desculpas pela ausência, mas estou de férias!!!
Voltarei com força total em fevereiro com bastante matéria interessante!!!
Colocarei as fotos das minhas viagens (Roteiro das Cavernas em Iporanga, Curitiba, Ilha do Mel e Natal ) no meu blog pessoal que é: http://blogdaluluzinha.uniblog.com.br/

PAZ, SAÚDE E SUCESSO!!!
Luciane Chiodi

Case Barack Obama - Marketing Viral e Redes Sociais

Incrível vídeo Geração Y