quinta-feira, janeiro 31, 2008

A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL HOJE


Num passado não muito distante a educação superior no Brasil era restrita a classe mais privilegiada e era comum notar nos bancos das universidades pessoas com um bom poder aquisitivo e provenientes de famílias tradicionais capazes de arcarem com as despesas dos filhos.

Esse cenário começou a mudar no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e com o ministro da educação Sr. Paulo Renato de Souza, quando as Instituições de Ensino Superior tiveram a liberdade de mudar seu status de “sem fins lucrativos” para “com fins lucrativos”.

A partir daí, os empresários brasileiros começaram a investir mais nesse setor, o que resultou numa explosão de novas instituições de ensino. A abertura do mercado de educação contribuiu para o acesso da classe menos privilegiada no ensino superior e aumentou a concorrência entre as IES que consequentemente aumentou a diversificação de cursos e da qualidade dos serviços prestados.

Hoje podemos encontrar no mercado vários tipos de “produtos” que vão desde os cursos de graduação, tecnológicos, com certificações internacionais, parciais, cursos para maiores de 25 anos até cursos para a melhor idade. No entanto, esse grande crescimento acabou “despejando” no mercado uma grande quantidade de instituições de ensino não qualificadas para tal e como consequência também profissionais totalmente despreparados para enfrentarem o mercado de trabalho.

As grandes concorrências entre as instituições acabaram gerando uma grande oferta de vagas e um grande número de alunos inadimplentes, além de uma grande dificuldade de conseguir formar uma turma logo no primeiro vestibular.

Agora eu me pergunto: Para que vestibular? Para que essa bobagem de vestibular se estão sobrando vagas nas universidades particulares?

As universidades estão agora dependendo muito do esforço da equipe do marketing para preencherem as vagas ofertadas e também para manterem os alunos antigos.

Nota-se também que muitos cursos que antes eram em “alta” estão perdendo mercado para novas profissões que estão surgindo com essa acelerada mudança de comportamento, de poder aquisitivo e com a evolução das tecnologias.

De acordo com Cobra (2004,p.20), “o setor de educação superior apresentam as seguintes mudanças: quebra dos monopólios geográficos, regionais ou locais, com o surgimento de novas forças competitivas e tecnologias de ensino”.

A fusão e aquisição das pequenas IESP é uma tendência que tenho percebido acontecer e muito. Também está acontecendo a ocupação de prédios de escolas de ensino fundamental e médio no período da noite por IESP que estão expandindo seus campis.

Mas o que os gestores das IESP ainda não perceberam é que a parte administrativa é tão importante quanto o corpo acadêmico. A procura por profissionais especializados em gestão será a grande saída para essas IESP que muitas vezes contam com professores como gestores que não possuem a experiência necessária de mercado.

Por todas essas mudanças que estão ocorrendo com a Educação no Brasil é visível a necessidade de se diferenciar no mercado, ou seja, de fazer a diferença. A Consultoria de Branding Educacional é uma ferramenta que as IESP utilizarão para fortalecerem as suas marcas e assim conseguirem se manter em um mercado tão competitivo.

A consultoria de branding nesse cenário é a própria alma das IESP.



Luciane Chiodi

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