quarta-feira, março 28, 2007

Pós Atendimento nas Instituições de Ensino

As escolas particulares são “doutoras” em retórica. Seus discursos e seus textos de divulgação falando de valores, de metodologias e de novos modelos, enchem os olhos de quem os ouvem ou lêem. No entanto, na prática, acabam por deixar de lado elementos importantes para a percepção da qualidade por parte dos pais e dos alunos, seus futuros clientes.Um dos elementos mais desprezados pelas escolas é a qualidade no atendimento.

Não estou querendo dizer que as escolas não recebem os prospects (futuros clientes) com cortesia, motivação e educação. O que estou dizendo é que elas não sabem lidar com profissionalismo sobre essa questão.O elemento essencial no marketing educacional, para que ele possa ser eficaz, é o da criação de um vínculo relacional com o cliente, de forma a desenvolver neste sentimentos de familiaridade, confiança e credibilidade quanto a instituição.

Durante as ações de relacionamento, o cliente e a empresa passam a se conhecerem melhor, desenvolvendo vínculos de confiança e familiaridade. Para que isso ocorra efetivamente, é necessário que, em cada contato, a instituição realize algo que agregue valor ao cliente e ao relacionamento.

Todo contato da escola com o cliente deve agregar valor ou ser relevante para o cliente. Contatos contínuos sem valor agregado comprometem a imagem da escola e deterioram o vínculo relacional. Prometer e não cumprir é corrosivo para as estratégias de relacionamento. Não adianta um produto ou instituição ser conhecido (ter familiaridade) sem ter credibilidade.

Portanto, a essência do marketing de relacionamento consiste em você aprender a ser útil para seus clientes e construir com eles relacionamentos duradouros.

O bom atendimento ao cliente é responsabilidade de todos na instituição e não apenas à equipe de atendimento; nos serviços educacionais, nem sempre o cliente tem razão, mas sempre merece atenção e explicação.

Nada substitui a presença – é a pessoa certa no lugar certo que faz a diferença. Quando tratamos de atendimento em Instituição de Ensino o que conta é o atendimento e a forma como ele é feito. Existem pessoas chaves nas instituições capazes de manter os alunos antigos e captar alunos novos , enquanto existem pessoas que são capazes de afastar novos alunos e ainda perder os que já estão matriculados.

A chave do relacionamento das instituições de ensino são os funcionários que estão trabalhando diretamente com o atendimento, ou seja, todos em uma Instituição de Ensino, desde o porteiro até os coordenadores e os diretores, todos precisam estar olhando na mesma direção e com as mesmas orientações para com isso fortalecer os laços de amor - respeito - admiração com a marca da instituição.

Adaptado do artigo do Ryon Braga



terça-feira, março 20, 2007

BLOGGERS E SUA FUNÇÃO PRIMEIRA









Olá, prezados leitores!

Com muito carinho, hoje coloco esse artigo escrito por um grande amigo, e tenho a certeza que vai nos ajudar a entender melhor essa "blogosphera" em que vivemos.

O Vicente é consultor da Apropriar Assessoria Pedagógica e agora também um parceiro!

Olá amigos!

É comum ouvirmos nossos alunos comentando entre eles sobre os “bloggers” ou, como se popularizaram: os “blogs”. Mas, o que vem a ser um “blog”? São diários publicados na web que podem ser atualizados constante e regularmente, organizados de forma cronológica, onde o usuário pode incluir textos, fotos e até pequenos filmes. A maioria é grátis, basta ter uma conexão com a internet e muita criatividade. Os sites que oferecem esse tipo de serviço deixam, à sua disposição, vários exemplos de fundo de tela, composição de cores e design pré-criados para facilitar a vida dos internautas interessados. Então, fica fácil se ter um blog... na verdade, muito fácil. Um exemplo simples de entender: na época das olimpíadas, alguns atletas publicavam o dia-a-dia de suas equipes e assim, mantinham um relacionamento estreito com a torcida brasileira e, ao mesmo tempo, com familiares. Dava para saber tudo sobre os bastidores e a rotina da Vila Olímpica. Essa seria a principal e primeira função do blog. Informar sobre algo, sobre algum assunto de interesse específico de um grupo de pessoas, familiares, agremiações. Com a massificação da ferramenta, os exibicionistas de plantão apareceram e se apropriaram de mais esse recurso tecnológico, poderosíssimo e de longo alcance. O que podemos dizer, então, de um recurso banalizado e levado ao senso comum como um apoio extra ao público exibicionista? Tentarmos reverter e moralizar o seu uso? Quem pensou “impossível”, é isso mesmo... é impossível. Cercear o livre arbítrio e moralizar a difusão de algo “tomado” pelo grande número de usuários da internet é impossível. Mais uma vez, proponho que nós, professores, de informática ou não, tentemos reverter essa maré a nosso favor. Como fazer isso então? Experimente acessar um dia, o “blog” ou “foto-log” de um se seus alunos. É interessante a falta de assunto específico, a não ser pela própria pessoa que o publica e “alimenta”. Fulano fez seu blog e deixa sempre uma foto e, logo abaixo, seguem os comentários, a respeito da foto, ou não... geralmente, nós nem entendemos o que acontece, porque eles comentam na linguagem da “tribo dos naums” e, tratam de assuntos particulares da relação do “blogueiro” em questão e seus amigos que, tem outros “blogs” e, que aproveitam esse espaço para convidarem os freqüentadores, para fazerem uma visitinha ao seu blog em particular. Deu pra entender? É complicadinho mesmo, e simples ao mesmo tempo. Quando encontramos um amigo, ao vivo, trocamos cumprimentos, elogios e perguntamos como vão indo as coisas, ao final da breve conversa, marcamos um encontro ou trocamos os telefones para nos contatarmos em outro dia. Essa relação inter-pessoal é o que promove o “blog”. Podemos achar até um tanto “frio”, porém pode ser algo muito dinâmico e sério. A Escola e nós, professores, podemos nos apropriar desse mecanismo e promover um encontro dos alunos. Porque não usarmos o “blog” como nosso aliado? Você já parou pra pensar nessa possibilidade?
Pense nisso.
Até mais.
Vicente Candido

sábado, março 17, 2007

Havaianas

Ao completar um século de existência, em abril de 2007, a São Paulo Alpargatas, maior fabricante nacional de calçados e acessórios esportivos, já terá fincado sua bandeira em Nova York, a meca mundial do consumo.Trata-se da porta de entrada no processo de transformação da Alpargatas, controlada pelo grupo Camargo Corrêa, numa das novas multinacionais brasileiras. Quando chegar a Nova York, a companhia, que foi criada em 1907 e produzia encerados e um rudimentar calçado de lona, terá se equiparado a nomes como Votorantim, Gerdau, Natura e Vale do Rio Doce — as poucas empresas nacionais que já ultrapassaram as fronteiras do país para conquistar o mercado mundial.

Seu grande mérito foi ter conseguido o que nenhuma outra empresa nacional obteve até hoje — estabelecer com sucesso no mercado mundial uma marca brasileira de consumo de massa.

Num capitalismo que ainda exporta sobretudo commodities e que quase sempre dá as costas ao marketing, a Alpargatas desponta como brilhante exceção.

Em apenas meia década, transformou sua Havaianas numa espécie de ícone do flip flop, como a sandália é chamada lá fora. Graças a um engenhoso programa de branding e eventos que resultam em visibilidade do produto na mídia e, claro, inovações constantes, as sandálias passaram de item popular a acessório de moda, encontradas nos pés de algumas das maiores celebridades do planeta. Na mais recente edição da revista americana Bazaar, considerada uma das bíblias da moda, a personagem da capa, a atriz Jennifer Aniston, pedala uma bicicleta calçada com Havaianas pretas.

Os modelos personalizados chegam a custar 300 dólares o par. As sandálias estão nos Estados Unidos, na Austrália, na Europa e no país mais rico da Ásia, o Japão. Já foram cravejadas com cristais Swarovski e decoradas com ouro 18 quilates pela joalheria H.Stern. Desde 2000, as vendas internacionais do produto crescem ao ritmo de 50% ao ano. Mais de 22 milhões de pares de 39 diferentes modelos foram vendidos em 80 países no ano passado.

Essa história de desbravadora do mercado mundial de grifes e a ousadia para entrar no jogo bruto do marketing internacional, aliadas a extraordinários resultados financeiros, fazem da São Paulo Alpargatas a Empresa do Ano de Melhores e Maiores 2006.

Fonte: Revista Exame
http://fashionbubbles.wordpress.com/2006/07/14/havaianas-a-brasileira-que-construiu-uma-marca-global/Acesso em 16/03/2007

segunda-feira, março 12, 2007

Advogado pode ter marca?

A partir do ano de 1996, quando foi promulgada a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que flexibilizou o marco regulatório referente à abertura de novas instituições, houve um novo ciclo de crescimento das IPES, chegando a pouco mais de mil instituições na virada do século. Entretanto, o grande crescimento ocorreu já nesse século, quando dobrou o número de instituições, chegando a quase 1.800 em 2004, segundo dados do INEP/MEC .
O setor de ensino superior privado passa por uma crise que demanda mudanças de rumo. E é exatamente nesta situação que gestores educacionais precisam fazer mudanças para que os alunos das Instituições de Ensino Superior consigam sobreviver num mercado tão competitivo.
O ensino do direito é uma das grandes preocupações da area educacional no Brasil. Todos os anos novos advogados são lançados no mercado. O mercado jurídico no Brasil, principalmente em São Paulo, é muito grande, visto o número expressivo de universidades que oferecem o curso de direito. A concorrência é enorme em todos os ramos. E a única estratégia coerente a ser adotada para se destacar nessa profissão é o Branding.
Não conheço nenhuma universidade que disponibilize para os alunos do curso de direito uma disciplina voltada para o mercado. É urgente a necessidade de se colocar a disciplina de Branding na sua grade curricular. Apenas as melhores práticas de branding serão capazes de garantir a estrutura e o respaldo teórico necessário para a constituição dos advogados e gestores de escritórios jurídicos que estão por nascer e para aqueles que já atingiram a maturidade e precisam se diferenciar no mercado.

O Branding Jurídico é um processo, que tem a intenção de envolver os atributos, os valores, os sentimentos e percepções que são intrínsecos aos advogados. O Branding é o que distingue um profissional do outro. É o que explica porque dois profissionais com as mesmas qualificações e formação ganhem salários tão diferentes. É uma estratégia que deve ser utilizada para imprimir uma idéia e uma lembrança na mente das pessoas no que diz respeito ao próprio advogado ou escritório jurídico sem infringir de nenhuma maneira a lei. O objetivo do Branding é tratar a marca do advogado de forma a diferenciá-lo no mercado, visando à obtenção de um melhor desempenho profissional também. Visto que o próprio código de ética da categoria é muito restrito no que diz respeito a publicidade dos serviços do advogado.

Quando o assunto é Branding Jurídico, tratamos de coisas intangíveis ou emocionais. E esses atributos garantem um maior reconhecimento das diferenças entre as marcas mais importantes da categoria, causando maior impacto na hora do cliente decidir por qual profissional deseja optar.

O primeiro passo para o advogado começar a trilhar o caminho para ser reconhecido e desejado pelo mercado é identificar os seus principais talentos e atributos. Deve alinhar todas as suas ações quando for expressar sua marca, seja via conteúdo, entretenimento, na web e fora dela, televisão ou no rádio, em entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou de qualquer outro meio para manifestação profissional. Se utilizar os conceitos do Branding, automaticamente seus gestos, seus modo de falar, de andar, de se vestir, de se posicionar irá naturalmente, numa linguagem não verbal passar a percepção, o conceito e a imagem do que realmente é a essência de sua marca. . Um exemplo disso é do Sr. Ulisses Tapajós Neto, presidente da Masa, empresa do grupo Flextronics com sede em Manaus (AM), ele circula pela fábrica com um colete de fotógrafo, falando alto e brincando. E seu sucesso entre a equipe e na condução dos negócios é inegável. (Você S/A, edição 94)

Mesmo que o advogado nunca tenha pensado nisso de forma estratégica, é com base nesses itens que as pessoas vão lembrar e se referir a ele. Quando vemos uma marca, logo criamos uma imagem mental, sentimos alguma coisa. Uma marca do advogado bem-feita vale dinheiro para os Escritórios Jurídicos, e prestígio e espaço para quem quer se destacar nessa profissão.

Uma marca jurídica bem administrada é muito poderosa. Uma marca que represente confiança, clareza, emoção, consistência, é uma das principais ferramentas de apoio profissional num ambiente tão competitivo e tão formal quanto o ambiente jurídico.

Muitas vezes várias circunstâncias podem desgastar a imagem do advogado, ainda mais se a imagem ou marca for utilizada sem um planejamento adequado. Principalmente quando se trata de pessoas. Pessoas sofrem de depressão, falta de humor, ficam doentes, sentem ciúmes. E todos esses aspectos também precisam ser tratados de forma bem planejada.

A construção da marca pessoal forte tem de estar ligada a valores. Da mesma maneira, não adianta se esforçar para parecer algo que não acredita. Marca é a reunião de seus talentos e atributos, sejam eles bons ou ruins. E a forma como o advogado vai mostrar ao mundo todas essas características precisa ser muito coerente, elaborada e discreta. E claro que é um processo que leva um tempo para acontecer. Mas que sem dúvida é o processo inicial para uma marca jurídica forte e perene.



Luciane Chiodi

segunda-feira, março 05, 2007

Gerenciando a marca do professor

O nome do professor significa muito numa instituição de ensino. Com maior ou menor eficácia, centenas de professores emprestam o seu nome para fortalecer a marca educacional. Isso vem gerando um interesse muito grande na gestão da imagem pessoal como marca, também conhecido como branding. Mesmo assim, vários erros nesse campo podem ser notados em sala de aula.

Muitas vezes várias circunstâncias podem desgastar a imagem do professor, ainda mais se a imagem ou marca for utilizada sem um planejamento adequado.


A maneira como o professor se relaciona com os alunos, as técnicas de aprendizagem que utiliza, a forma como arruma sua mesa, como fala, seu tom de voz, seu estilo de vida, como se veste, faz parte da sua marca pessoal.

Mesmo que o professor nunca tenha pensado nisso de forma estratégica, é com base nesses itens que as pessoas vão lembrar e se referir a ele . Quando a gente vê uma marca, cria-se uma imagem mental, sente-se alguma coisa. Uma marca do professor bem-feita vale dinheiro para as Insituições de Ensino, prestígio e espaço para quem quer se destacar nessa profissão.

A principal definição de marca pessoal tem a ver com o que é único no professor. Alguns tem habilidade no relacionamento com os alunos, outros conseguem passar o conteúdo de forma descontraída e eficiente, outros com seriedade conseguem despertar emoções e envolver o aluno com a disciplina. Mas cada uma tem a sua própria característica.

O importante é não seguir modismos. A construção da marca pessoal forte tem de estar ligada a valores que são inerentes a própria pessoa. Da mesma maneira, não adianta se esforçar para parecer algo que não se acredita ser. Por isso é importante não confundir marca pessoal com marketing pessoal. Marca é a reunião de seus talentos e atributos, sejam eles bons ou ruins. E marketing é como você vai mostrar ao mundo todas essas características.
Assim além de ter conhecimento de tudo o que você pode acrescentar a uma Instituição de Ensino, não se deve esquecer de fazer um pouco de propaganda das suas virtudes.
É isso ai.
Luciane Chiodi

Case Barack Obama - Marketing Viral e Redes Sociais

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