segunda-feira, março 05, 2007

Gerenciando a marca do professor

O nome do professor significa muito numa instituição de ensino. Com maior ou menor eficácia, centenas de professores emprestam o seu nome para fortalecer a marca educacional. Isso vem gerando um interesse muito grande na gestão da imagem pessoal como marca, também conhecido como branding. Mesmo assim, vários erros nesse campo podem ser notados em sala de aula.

Muitas vezes várias circunstâncias podem desgastar a imagem do professor, ainda mais se a imagem ou marca for utilizada sem um planejamento adequado.


A maneira como o professor se relaciona com os alunos, as técnicas de aprendizagem que utiliza, a forma como arruma sua mesa, como fala, seu tom de voz, seu estilo de vida, como se veste, faz parte da sua marca pessoal.

Mesmo que o professor nunca tenha pensado nisso de forma estratégica, é com base nesses itens que as pessoas vão lembrar e se referir a ele . Quando a gente vê uma marca, cria-se uma imagem mental, sente-se alguma coisa. Uma marca do professor bem-feita vale dinheiro para as Insituições de Ensino, prestígio e espaço para quem quer se destacar nessa profissão.

A principal definição de marca pessoal tem a ver com o que é único no professor. Alguns tem habilidade no relacionamento com os alunos, outros conseguem passar o conteúdo de forma descontraída e eficiente, outros com seriedade conseguem despertar emoções e envolver o aluno com a disciplina. Mas cada uma tem a sua própria característica.

O importante é não seguir modismos. A construção da marca pessoal forte tem de estar ligada a valores que são inerentes a própria pessoa. Da mesma maneira, não adianta se esforçar para parecer algo que não se acredita ser. Por isso é importante não confundir marca pessoal com marketing pessoal. Marca é a reunião de seus talentos e atributos, sejam eles bons ou ruins. E marketing é como você vai mostrar ao mundo todas essas características.
Assim além de ter conhecimento de tudo o que você pode acrescentar a uma Instituição de Ensino, não se deve esquecer de fazer um pouco de propaganda das suas virtudes.
É isso ai.
Luciane Chiodi

3 comentários:

João Mattar disse...

Luciane, já comentei que achei o texto bastante interessante. Muita gente nem pensa em fazer "marketing" de suas virtudes, com medo de ser tachado de convencido, egocêntrico. Acho que seu texto aborda esse tema delicado em um ambiente ainda mais delicado, da universidade e dos professores.
E coloca, ainda por cima, em um nível institucional: será que isso não deveria ser também responsabilidade da universidade, zelar pela marca do seu professor?
E, principalmente, acompanhar o adequamento entre a visão e a missão da empresa, a marca da instituição, e de seus colaboradores essenciais como os professores? Senão fica uma esquizofrenia de marcas para o aluno!

Anônimo disse...

Achei seu blog fuçando uma comunidade sobre mkt de relacionamento no orkut!
Ja add nos meus favoritos, parabéns pelos textos,SENSACIONAL!

TONCA FALSETI disse...

Gostei dessa idéia, quando as escolas dependem muito da marca que o professor representa. Infelizmente no Brasil, parece para as instituições que a marca do professor pouca importa para a marca da escola. Diria que o brilho da marca da escola está na marca que o professor imprimi dentro da sala de aula. Quando descobrirem ou reconhecerem isso vão dar mais valor para à "galinha de ovos de ouro".
Falta também consciência disso por parte dos professores. Cada professor tem a sua marca própria e precisa ser cuidada e com certeza agrega valor a qualquer instituição . Parabéns por essa lembrança e a nossa marca é o nosso DNA como educador.Penso que os professores de maneira geral precisam de uma orientação sobre isso para fazer valer mais no mercado de trabalho. Parabéns por essa chamada e esse debate leva uma consciência do problema levantado. Parabéns e continue trazendo temas dessa envergadura...

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